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Uma reunião nesta quinta-feira entre representantes do goleiro Saulo e da diretoria do Santos definirá o destino do jogador na seqüência da temporada. Saulo virou persona non grata na Vila Belmiro depois de ter entrado com uma ação trabalhista contra o clube por danos morais, pedindo na Justiça o rompimento do contrato e multa rescisória de R$ 100 mil. Seria uma ação normal de atleta contra clube não fosse uma das alegações do goleiro: titular durante boa parte do Campeonato Brasileiro de 2005, Saulo teria sofrido danos morais por perder a condição de titular.
A ação não colou e o juiz Roberto Vieira Rezende, da 5ªVara do Trabalho de Santos, mandou Saulo voltar ao trabalho e cumprir seu contrato com o Peixe até janeiro de 2007. A decisão foi em primeira instância. O advogado do goleiro vai recorrer. “Depois da contratação de Fábio Costa e Roger, o Saulo acabou tornando-se o terceiro goleiro. Não gostou e não teve humildade para suportar a reserva. Pediu reparação por danos morais, mas perdeu”, explicou o diretor jurídico do Santos, Mário Mello.
O jogador também alega no processo ter sido enganado por seu antigo procurador, Flávio Pires, que o teria obrigado a assinar contrato em branco com o clube praiano. O advogado do atleta, Miguel Jorge, recusou-se a dar detalhes do caso por questões éticas. Saulo não treina desde o fim do ano passado. E não está recebendo salário regularmente.
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