Setecidades Titulo Meio Ambiente
Qualidade do ar será abordada em estudo

Faculdade de Medicina do ABC iniciará, em
agosto, pesquisa voltada à questão da poluição

Por Vanessa de Oliveira
25/06/2017 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


O curso de Gestão Ambiental da FMABC (Faculdade de Medicina ABC) iniciará, a partir de agosto, estudo para verificar a qualidade do ar na região e apontar a criação de políticas públicas na questão, em parceria com o PHS (Projeto Hospitais Saudáveis), associação sem fins econômicos que atua conjuntamente com as áreas de saúde e meio ambiente. Por meio de um aparelho portátil chamado AirBeam, será monitorada a presença de MP2,5(partículas finas).

“(Esse poluente) Vai para os alvéolos do pulmão e, quando isso ocorre, se aloja e tem efeito inflamatório, desobstrução que leva muito à pressão alta e, a médio prazo, à infarto, derrame etc.”, destacou o presidente do Conselho Consultivo do Projeto Hospitais Saudáveis, Vital Ribeiro, durante a primeira edição do Fórum de Poluição Atmosférica e seus Impactos na Saúde, realizado ontem na FMABC, em parceria com o PHS. A associação representa no Brasil a campanha mundial Cidades sem Máscara, presente em dez cidades de quatro continentes (entre as quais, a Capital), e que visa medidas que reduzam os índices de poluição.

Com a pesquisa da FMABC, a ideia é envolver as sete cidades da região no engajamento. “Isso facilita a obtenção de recursos externos para que possamos criar base de informação para a evolução de políticas públicas regionais, porque poluição não tem limite”, falou o secretário adjunto de Meio Ambiente de Santo André e integrante do Grupo de Trabalho e Meio Ambiente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC , Murilo Andrade Valle.

A campanha tem um grande potencial, porque os dados de saúde pública casam muito com a questão do meio ambiente”, salientou uma das organizadoras do fórum e gestora em Saúde Ambiental pela FMABC, Ecimara dos Santos Silva.

O PSH disponibilizará o AirBeam (que custa US$ 250 dólares ou R$ 834,77) à FMABC por duas semanas, para repassar à outros parceiros. A faculdade buscará adquirir um equipamento para continuar o trabalho. “Mediremos em grandes avenidas, nos horários de pico e fora, para ter uma noção do que acontece. Vamos forçar para até o fim do ano ter um resultado”, disse o professor de Gestão em Saúde Ambiental da FMABC Rodrigo Romão.




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