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Secretários andreenses alçando voos eleitorais
Por Fábio Martins
18/04/2017 | 07:00
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Mesmo distante da eleição de 2018, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), já necessitará jogo de cintura para segurar eventual debandada no Paço. Isso porque ao menos cinco integrantes do secretariado são cotados para a disputa. O titular de Esportes, Marcelo Chehade (PSDB), é uma das figuras cogitadas. “Tenho a intenção de ser candidato a estadual”, disse. O tucano amplia o leque que tinha Ailton Lima (SD, Desenvolvimento Econômico), Donizeti Pereira (PV, Meio Ambiente), Fernando Marangoni (DEM, Habitação) e Edson Sardano (PTB, Segurança). “Não descarto, mas o projeto estaria subordinado ao prefeito”, alegou o petebista. Há informações de que Paulo Serra tem indicado que aqueles que saírem dos cargos para o páreo não terão retorno automático em caso de derrota.

BASTIDORES

Nova equipe
O Hospital Márcia Braido, em São Caetano, vivenciou período de tormenta nos últimos dias, com superlotação. Com a situação, a secretária de Saúde, Regina Maura Zetone, admitiu o impasse, mas disse que a condição deu-se até quarta-feira. “Desde o dia 13 estamos com nova equipe e não temos mais nenhum problema. A equipe médica da pediatria foi toda trocada. Foi feita a contratação de associação de médicos, via FUABC (Fundação do ABC), com todo o processo de licitação. Mantivemos o número e com a mesma qualidade, porém, agora sem fila de espera.”

Ausência pós-delação
A presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no evento de ontem do Hospital Estadual Mário Covas era dada como certa pela organização. Após a delação destrutiva de ex-executivos do grupo Odebrecht, no entanto, o tucano – virtual candidato à Presidência em 2018 –, mencionado em lista de Rodrigo Janot, não compareceu ao ato, assim como o secretário de Saúde, David Uip.

Foi por pouco
Quase passou despercebida a presença do vice e chefe de Gabinete de Diadema, Márcio da Farmácia (PV), agora prefeito em exercício, no evento de posse do segundo mandato de Desiré Callegari no Hospital Estadual Mário Covas. Mas não foi por falta de representatividade, e sim pelo atraso do verde. Quando chegou – foi, inclusive, mencionado no microfone –, a atividade foi encerrada em seguida.

Há um ano da abertura
Ontem completou um ano que a Câmara Federal autorizou a abertura do processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff (PT). A votação de ‘sim’ pela maioria efetivou o primeiro passo para a queda. A palavra mais falada na oportunidade dos votos foi ‘corrupção’. No país da piada pronta, hoje boa parte daqueles que apoiaram a deposição está mencionada em lista, acusada de receber propina. O mundo dá voltas.

Barreira na CPI?
Os integrantes da CPI da empresa fundo de quintal tentaram dificultar ontem o trabalho da imprensa na primeira reunião do bloco. Componentes solicitaram documento por escrito para oficializar pedido de acompanhamento das atividades. Fica uma pergunta: a interesse de quem as audiências na Câmara seriam fechadas? Se não há o que esconder, não existe razão para fechar, não é mesmo?

Princípio de infarto
O fim de semana prolongado foi de tensão para o presidente da Câmara de Rio Grande da Serra, vereador João Mineiro (PSDB). Segundo informações, o tucano teve um princípio de infarto no período e precisou ser submetido a cateterismo. Por outro lado, relatos dão conta de que o parlamentar já passa bem, depois do susto em tempos de Semana Santa. 




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