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França espera não repetir o fiasco de 2002 na Copa da Alemanha
Por Da AFP
13/05/2006 | 17:18
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França, que chegou como grande favorita ao Mundial da Coréia do Sul e Japão e foi corrida logo na primeira fase sem sequer marcar um gol, quer esquecer esta sua medíocre participação, que batizou de "síndrome de 2002" no Mundial da Alemanha.

Com Brasil, como de costume, e Argentina, como também acontece, a França figurava entre os maiores favoritos para ganhar o torneio da Coréia do Sul - Japão.

Os 'Bleus' possuíam a melhor equipe do mundo, graças aos dois grandes que conquistara então: o Mundial de 1998, disputado em seu território, e a Eurocopa-2000.

Além de sua qualidade técnica, essa equipe tinha uma força emocional impressionante, como mostrou no último segundo da final daquela Eurocopa contra a Itália, ao empatar e vencê-la por 2-1 na prorrogação.

Seu ataque aterrorizava com os três maiores artilheiros das três grandes ligas européias: Thierry Henry (Inglaterra), David Trezeguet (Itália) e Djibril Cissé (França).

Os 'Bleus' contavam ainda com um dos melhores jogadores do mundo, Zinédine Zidane, e um dos melhores goleiros europeus, Fabien Barthez.

No entanto, desmoronaram-se. A débâcle começou com uma distensão em uma das coxas de Zizou em um amistoso preparatório, que lhe impediu de disputar os dois primeiros jogos da primeira fase. O primeiro golpe foi dado pela equipe do Senegal, que derrotou os franceses por 1-0, logo no jogo de abertura do Mundial asiático.

Logo veio um empate sem gols com o Uruguai, mas o armador francês apressou seu retorno para o jogo seguinte, contra a Dinamarca, decisivo para os campeões mundiais. Zidane sentiu a contusão e terminou a partida quase em uma perna. E não pôde evitar a humilhação. Os dinamarqueses ganharam, por 2-0 e Zidane e companhia voltaram à França com duas derrotas e um empate em branco, e sem marcar um gol sequer.

Os torcedores franceses não se conformaram com a humilhante participação dos franceses do Mundial da Coréia do Sul - Japão. Acusaram os jogadores de preocupar-se mais com seus contratos publicitários que na competição, de acreditarem que eram invencíveis e de poder ganhar (jogos) sem fazer força.

Os históricos da desastrosa campanha 2002 estão na Alemanha e com sede de revanche: Henry, Trezeguet, Vieira e, sobretudo, Thuram e Zidane, ex "aposentado" que voltaram à seleção francesa como salvadores. Todos garantem que estão vacinados contra a síndrome-2002.



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