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Metalúrgicos terão reposição do INPC

Cerca de 90% dos 64 mil trabalhadores que integram a base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC aprovaram

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
03/10/2020 | 00:08
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Cerca de 90% dos 64 mil trabalhadores que integram a base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) aprovaram convenção coletiva para este ano, em votação virtual. O acordo, válido por dois anos, propõe a correção dos salários pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado, de setembro de 2019 até agosto deste ano, em 2,94%.

“Em tempos de pandemia, é importante garantirmos ao menos a correção da inflação, pois muitas empresas têm pequeno porte e dificuldade de acesso a crédito”, avalia Moisés Selerges, secretário-geral do sindicato.

Ao longo das discussões, conduzidas pelo presidente da FEM/CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT), Luiz Carlos Silva Dias, o Luizão, foi obtido acordo com as bancadas do Sindicel (condutores elétricos, trefilação e laminação de metais não ferrosos), G3 (autopeças, forjaria e parafusos), Fundição e G2 (máquinas, aparelhos elétricos, eletrônicos).

Se comprometeram a apresentar proposta os grupos Estamparia, G8.3 (artefatos de ferro, metais, ferramentas, materiais e equipamentos ferroviários e rodoviários e artefatos de metais não ferrosos) e Sindratar (refrigeração, aquecimento e tratamento de ar).

PENDENTES

Foi rejeitada na mesa de negociação a oferta do G8.2 (trefilação e laminação de metais ferrosos, esquadrias e construções metálicas), que apresentou zero de reajuste e renovação das cláusulas sociais por um ano.

O G10 (representados pela Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), apesar da insistência da FEM/CUT, se recusou a marcar reunião. Neste caso, a federação orienta os seus sindicatos a buscarem as negociações por empresa.

Para esses dois casos, a FEM/CUT protocolou aviso de greve na quinta-feira, dia 1º de outubro. 




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