Vereador pondera que qualquer filiado pode pedir sua expulsão, mas que buscará reeleição
Vereador de primeiro mandato, Jorge Kina (PSB), de Santo André, sustentou que irá permanecer no partido mesmo após correligionário pedir a sua expulsão sob alegação de desobediência às diretrizes da sigla e de o presidente municipal da legenda e pré-candidato ao Paço Ailton Lima (PSB) declarar que a legenda não terá parlamentar com mandato na chapa.
Kina alegou que buscará apoio na executiva estadual e acredita que vai se manter na cadeira pelo PSB até o fim desta legislatura, que se encerra no desfecho deste ano. Para ele, que buscará a reeleição, não existem motivos para deixar a agremiação no momento. “Todo filiado tem direito de pedir a expulsão seja de quem for. Ele está no direito dele. Eu vou me reunir com a executiva estadual e sei que vou me manter no partido. Não quero sair do PSB, uma legenda que me acolheu muito bem. Fiz até parte de sua diretoria não muito tempo atrás”, declarou o parlamentar. Em fevereiro, Kina pontuou que iria procurar a direção paulista para tratar de sua situação no partido, uma vez que considerava que a sigla não gostaria de perder um vereador. A conversa, contudo, ainda não aconteceu.
O atrito de Kina com o PSB municipal se iniciou no ano passado quando o ex-vereador Ailton Lima foi alçado a presidente do partido para se lançar pré-candidato a prefeito de Santo André. Tão logo lançou a pré-campanha, ao lado do ex-prefeito Aidan Ravin (Republicanos), o dirigente avisou que não dará legenda para que Kina dispute a eleição. À época, Ailton estendeu o aviso ao ex-vereador suplente Marcos da Farmácia (PSB), que deixou a vaga na Câmara após retorno de Almir Cicote (Avante, ex-PSB). Uma das alegações de Ailton é a de que Kina e Marcos atuaram na base de governo do prefeito Paulo Serra (PSDB). “(O filiado Italo Rafael dos Santos e Ailton Lima) Estão desatualizados. O PSB, em 2016 (ano da última eleição municipal), apoiou projeto de Paulo Serra (no segundo turno). Todos os projetos que votei, acabei percebendo que eram bons para a população, independentemente do governo.”
Ailton pontuou, porém, que o pedido de expulsão não partiu de seu grupo político e diz ter pedido levantamento ao jurídico da sigla para identificar a ficha do filiado.
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