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São Paulo não supera fortaleza vascaína
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
26/08/2010 | 00:11
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Empate xoxo e que manteve o São Paulo em situação desconfortável no Campeonato Brasileiro. O placar de 0 a 0 no duelo contra o Vasco, na noite desta quarta-feira, no Morumbi, teve apenas o Tricolor no ataque. Mas a defesa vascaína prevaleceu e o time visitante manteve a invencibilidade de (agora) nove jogos, em nono, com 22 pontos. Enquanto isso, os paulistas seguem em 15º, com 18.

O técnico Sérgio Baresi preferiu armar o Tricolor em esquema tático ponderado - para não dizer excessivamente defensivo. Apesar de ser o 4-4-2, três volantes estavam a linha de meio-campo (Casemiro, Rodrigo Souto e Richarlyson) ao lado de Marcelinho.

No ataque o treinador também efetuou mudanças. No lugar de Fernandão, colocou Fernandinho junto de Ricardo Oliveira. Dessa forma, ganhou velocidade no setor.

Logo aos três minutos, Marcelinho partiu pela ponta direita, passou pelo marcador e tocou para Ricardo Oliveira. O atacante bateu para o gol e o goleiro vascaíno salvou.

A equipe são-paulina mantinha maior posse de bola, enquanto os cariocas contentavam-se em ficar na defesa. O técnico PC Gusmão armou uma verdadeira fortaleza a frente de Fernando Prass e os chutes de longa ou curta distância, sempre esbarravam ou paravam em algum rival.

Foi exatamente o que aconteceu aos 31, quando Ricardo Oliveira recebeu na pequena área e, quando tentou girar para chutar, foi desarmado. A última boa chance da etapa, como não podia ser diferente, foi do Vasco. Aos 44, Jean cobrou falta de longe, a bola fez uma curva e bateu no travessão.

Para a segunda etapa, o Tricolor voltou com Fernandão e Carlinhos Paraíba, tentando mudar alguma coisa. Mas continuou tudo igual: pressão são-paulina e marcação forte vascaína. O time do Vasco era tão apático, se abstendo do gol, que a posse de bola só não foi 100% dos paulistas porque em raras chances os cruzmaltinos foram a frente, mas tropeçavam nas próprias limitações.

Nos 45 minutos finais houve apenas uma boa chance, e do São Paulo (já que Jean cansou de isolar chutes da entrada da área). No fim do jogo, na pressão, Carlinhos Paraíba recebeu de Fernandão na área, mas parou em Prass.




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