Mesmo com histórico negativo, região fora dos limites de S.Paulo ficam de fora da agenda petista
Mesmo com histórico desfavorável, o candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, decide por preterir o Interior de São Paulo e apostar na Região Metropolitana na busca por votos, faltando 13 dias para a eleição.
O postulante confirmou que as atividades de hoje nas cidades de Ribeirão Preto, Catanduva e São José do Rio Preto serão as últimas pela região interiorana e que, a partir de amanhã, a intensificação pela Capital será iniciada com a estratégia de vincular votos com a candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). “Fizemos muitas ações pelo Interior, mas nessas duas últimas semanas vamos para as atividades de corpo a corpo pelas ruas da periferia e por toda Região Metropolitana, pois assim vamos casar nossos votos com os destinados a presidente Dilma”, explicou.
A estratégia do ex-ministro da Saúde foi atestada pelo prefeito da Capital, Fernando Haddad (PT). Para o chefe do Executivo paulistano, a sigla tem por tradição subir em período que se antecede o pleito. “Na minha candidatura a prefeito muitos especialistas políticos diziam que eu não iria ao segundo turno e bem nos últimos dias crescemos 12 pontos”, argumentou.
Segundo pesquisa Datafolha, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) lidera a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, com 49% das intenções de voto, seguido por Paulo Skaf (PMDB), com 22%. Padilha segue em terceiro, com apenas 9% de preferência eleitoral.
Na companhia de Haddad e militantes, Padilha efetuou ontem, no Centro de São Paulo, um passeio de bicicleta, em ato simbólico ao Dia Mundial Sem Carro, que é celebrado hoje.
O trajeto foi de duas horas e passou por locais importantes da Capital, como o Páteo do Colégio e Estação da Luz.
Sobre propostas, o candidato garantiu, se eleito, proporcionar aumentos de ciclovias e ciclofaixas por todo o Estado. “Sou médico e recomendo a prática. Vamos juntos com as prefeituras estabelecer a expansão dessa atividade”, enfatizou.
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