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Crise na Saúde é nacional, avalia Oswaldo Dias

Ex-prefeito evita comentar pesquisa do Diário, mas rebate críticas de Vanessa Damo

Por Bruno Coelho
Do Diário do Grande ABC
13/06/2013 | 07:00
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O ex-prefeito de Mauá Oswaldo Dias (PT) preferiu não comentar a respeito da avaliação do eleitorado da cidade aos cinco primeiros meses do governo de Donisete Braga (PT). De acordo com levantamento feito pelo DGABC Pesquisas, a administração petista teve nota média de 4,7.

Oswaldo justificou o silêncio para não correr o risco de desagradar Donisete, que não comentou os dados da pesquisa, publicada pelo Diário no domingo. “Acho isso só uma relação de avaliação e não vejo isso como um problema para ele”, ponderou.

Segundo levantamento, os quesitos que mais recebem queixas dos mauaenses foram construção de moradias populares (nota 3), melhorias dos hospitais municipais (3,1) e atendimento nas UBSs (3,2).

Para o ex-prefeito, os problemas na Saúde em Mauá quanto à ausência de estrutura, medicamentos e profissionais, passam pela falta de investimentos da União. Ele disse que, se a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) estivesse em prática, o governo federal poderia injetar R$ 40 bilhões de investimentos no País. A cobrança, porém, foi barrada pelo Congresso Nacional em 2007. “Temos uma demanda no setor que vai além da possibilidade financeira do município”, descreveu.

CONTRA-ATAQUE

Se Oswaldo se mostrou tímido em comentar a nota do mauaense à gestão Donisete, o petista não titubeou para responder a deputada estadual Vanessa Damo (PMDB). Ela disse que o governo Donisete é uma mera continuação do anterior e deu nota 2 para o prefeito. O petista, por sua vez, não fugiu da praxe e atacou o governo de Leonel Damo (na época filiado no PV, 2005 a 2008). “Ainda bem que não é continuação do pai dela, que merecia uma nota menos dois”, enfatizou.




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