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Lojas de material de construção ampliam formas de pagamento
Letícia Casado
Do Diário do Grande ABC
22/03/2007 | 07:07
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As lojas de material de construção tentam atrair clientes ao diversificar formas de pagamento. O maior atrativo é pagar a primeira parcela no final do semestre. A Telhanorte faz promoção nesse mês para o cliente pagar em quatro vezes sem juros e sem entrada, com a primeira parcela para maio. A C&C, líder do mercado varejista de materiais para construção, aceita que o cliente pague a primeira parcela em junho.

“A boa negociação com os fornecedores nos permite reduzir o preço de alguns produtos”, diz Mauro Florio, diretor de marketing da C&C. Florio explica que mesmo em processo de expansão – a empresa inaugurou três lojas no interior de São Paulo nos últimos 90 dias –, a estabilidade econômica do País abre espaço para vendas mais baratas, que não afetam a margem de lucro da empresa.

Formas de pagamento - A C&C faz até o fim do mês a campanha “Banheiro-Terapia”, com ofertas em produtos para reforma e decoração de banheiros. O cliente pode parcelar pela financeira em oito vezes sem juros, com a primeira parcela no ato, ou em seis vezes sem juros, pagando a primeira parcela em 30 dias (parcelas mínimas de R$ 100). No cartão C&C Visa, pode dividir em seis vezes sem juros, com parcelas de R$ 50, ou pagar de sete a dez vezes sem juros, com parcelas de R$ 100; nos cartões de crédito, o pagamento pode ser feito em até seis vezes, com parcelas de R$ 150. As compras acima de R$ 1 mil podem ser divididas em três vezes com a financeira, e a primeira parcela deve ser paga em junho.

Já a Telhanorte tem planos para o cliente dividir o pagamento em oito vezes sem juros e sem entrada; em dez vezes sem juros e sem entrada ou em 15 vezes, com juros de 0,99% ao mês.

Florio afirma que as medidas macroeconômicas adotadas pelo governo para reduzir a carga tributária sobre materiais de construção ajudaram a esquentar o setor. “Qualquer redução de impostos impulsiona o segmento. A carga tributária é muito alta.”

Ele lembra que alguns produtos passaram a vender mais após a redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) no início do ano passado. O governo lançou medidas de desoneração fiscal sobre a cesta básica de materiais de construção, e o resultado foi a queda do preço final dos produtos.



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