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Profissionais buscam remédio à Covid-19
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15/04/2020 | 00:03
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A busca por vacina ou tratamento para a cura da Covid-19 se intensificou em março, após a decretação de pandemia pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Uma das substâncias que estão sendo testadas é a cloroquina, que está presente em medicamentos que tratam doenças como a malária. Agora, pesquisadores estão testando para o tratamento da Covid-19.

Essa procura pelo tratamento mais eficaz também uniu hospitais concorrentes em São Paulo. O Hospital Israelita Albert Einstein, o HCor (Hospital do Coração), o Hospital Sírio-Libanês, a Beneficência Portuguesa de São Paulo e a Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva se uniram em parceria com o Ministério da Saúde, em três estudos que tentarão entender como funciona a substância.

A médica Leticia Kawano Dourado explicou durante entrevista ao programa de TV do Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) A Hora e a Vez da Pequena Empresa, como serão os estudos. “(Os estudos) Se propõem a responder de forma definitiva três perguntas: 1 – a cloroquina é eficaz e segura para tratar formas leves de Covid-19? 2 – nos casos mais graves, onde os pacientes já estão recebendo cloroquina, se eu acrescento azitromicina, isso beneficia os pacientes? 3 – se eu oferecer corticoide para esses pacientes, eu também consigo melhorar o quadro deles?”, comentou. Os estudos ainda estão sendo realizados e é cedo para se ter conclusões definitivas.

Enquanto a cura ou a vacina não são encontradas, o isolamento social tem sido o meio usado pelas autoridades para diminuir o alto contágio e evitar uma sobrecarga no sistema de saúde. A médica conta que o isolamento social não é motivo de pânico, mas, sim, um modo que todos possuem para contribuir como sociedade. “Do ponto de vista populacional, como nenhum de nós tem imunidade à Covid-19, se todos nós adoecermos no mesmo tempo, essa proporção de pessoas que vai precisar de suporte hospitalar, o sistema não tem como oferecer atendimento. Não temos ventiladores suficientes, não temos leitos de hospital suficientes, leitos de UTI. A questão é essa. Não é pânico, mas é uma sensação de pertencimento da sociedade e que precisamos atuar de forma coletiva, menos uma preocupação individual”, disse.

Suspensão de contrato e redução de jornada
Desde o dia 1º de abril está em vigência a MP (Medida Provisória) 936, que cria um plano emergencial para a preservação do emprego e do salário. A MP permite a suspensão de contratos e redução de jornada e salário. Para ter validade em ambos é preciso avisar o empregado com dois dias de antecedência, e, na volta, o colaborador terá estabilidade pelo mesmo período de suspensão ou redução.

Na suspensão de contratos, o empregador e empregado firmam um contrato por escrito, onde o contrato é suspenso por no máximo 60 dias. Um dos especialistas jurídicos do Simpi, Piraci Oliveira, explica como ocorre. “Empresas pequenas, até R$ 4,8 milhões de faturamento em 2019, não pagam nada. Empresas consideradas médias e grandes, acima de R$ 4,8 milhões, complementam 30% do salário dos trabalhadores em forma de ajuda de custo”, conta.

Na redução de jornada de trabalho e salário é possível a redução de 25%, 50% ou 70% por até 90 dias. “Na redução de 70% (das horas), a empresa contrata 30% das horas trabalhadas, paga 30% e o empregado receberá o complemento da remuneração, igualmente na suspensão, do programa igual o seguro-desemprego. O governo complementa com 70% do valor do seguro-desemprego para quem estiver afastado em 70% da sua jornada. Quem interromper com 50%, o governo complementa com 50% e com redução de 25%, governo complementa com 25% do seguro-desemprego”, detalha Piraci. 




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