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Rejeitados no próprio quintal de casa
Por Cynthia Tavares
16/09/2014 | 07:00
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A presidenciável do PSB, Marina Silva, não foi bem na eleição de 2010 no Acre, seu Estado natal. Neste ano, apresenta melhor retrospecto, segundo pesquisas recentes, mas longe do potencial que se imaginava, pelo histórico da ex-senadora com o Estado. Candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves tem tido dificuldade em seu reduto. Em alguns levantamentos, aparece em terceiro lugar na preferência dos eleitores de Minas Gerais, o qual governou por dois mandatos consecutivos (2003 a 2010). Já a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, perde nas sete cidades do Grande ABC, onde seu partido nasceu, como mostrou sondagem do DGABC Pesquisas no domingo. Na região berço do Partido dos Trabalhadores, Marina tem 36,8% das intenções de voto, enquanto a petista possui 26,5%. O tucano vem logo atrás, com 14,3%. Os três candidatos ao posto máximo do País são, portanto, questionados nos locais onde são mais conhecidos pela população. Situação que levanta algumas teorias. A maioria delas negativa. Indaga-se, por exemplo: o trio teria maior rejeição em seus redutos porque o eleitor sabe de sua capacidade administrativa e prefere outras alternativas? Não fizeram um bom trabalho nesses locais para ganhar a confiança das pessoas? Ou o cenário é normal, pois em casa de ferreiro o espeto é de pau? Fato é que, atualmente, os presidenciáveis não fazem sucesso no seu próprio quintal.

Debandada
Onze candidatos a deputado pelo PSL (cinco estaduais e seis federais) desistiram do projeto eleitoral para apoiar Marlene Campos Machado (PTB) na corrida pelo Senado. Os dissidentes afirmam que não tiveram o devido respeito dos pleiteantes do PSDB. Entre eles estão o jornalista Chico Lang e doutor Kim, médico e professor universitário.

Expressivo
Representante do Grande ABC na equipe de plano de governo de Geraldo Alckmin, José Auricchio Júnior (PTB) comemorou o resultado da sondagem do DGABC Pesquisas com o eleitor da região que reelegeria o governador com 54,8% dos votos. “É um percentual expressivo, favorável, mas que requer pés no chão nesta reta final de campanha. Os adversários têm de ser respeitados. O governador vai continuar apresentando propostas para o desenvolvimento da qualidade de vida do povo paulista. É um dos homens mais preparados e mais conhecedores do território paulista. Essas características garantem essa boa aprovação”, discorreu o petebista.




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