O plano de governo do prefeito de Diadema e candidato à reeleição, Mário Reali (PT), contou com poucas propostas dos 14 partidos do arco de alianças que apoia o petista. O chefe do Executivo admitiu que grande parte das sugestões é fruto de discussões no PT.

As raras contribuições das siglas governistas decorrem de atuações já consolidadas na Prefeitura. Das 14 legendas aliadas, quatro comandam Pastas na atual administração: Maria Regina Ponce (PDT, Cultura), Manoel José da Silva, o Adelson (PSB, Segurança Alimentar), Pedro Soares (PR, Assistência Social) e José Francisco Alves (PMDB, Fundação Florestan Fernandes). As outras 14 secretarias são dirigidas por integrantes do PT.

“É difícil quantificar (a participação na formulação do plano de governo). Temos vários aliados que já estão incorporados nas Secretarias e que fazem parte da equipe. E os partidos que não apresentaram se sentiram, de alguma maneira, contemplados pelo conteúdo. Foi discussão do PT, mas foi incorporando as contribuições da cidade e do governo como um todo”, justificou Reali.

Das siglas que hoje compõem o leque de alianças de Reali, só o PCdoB apresentou, de maneira formal, sugestões a serem incorporadas no plano de governo petista – algumas foram acatadas e outras serão estudadas, como a implementação de creche noturna. Os demais partidos aliados são PPS, PPL, PSL, PRTB, PRB, DEM, PTN, PTdoB e PRP.

O programa de governo que norteia o projeto de reeleição de Reali contém 13 eixos, em alusão ao número de urna do PT: Saúde, Educação, Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, política urbana (englobando Habitação, Desenvolvimento Econômico e Sustentável), Segurança e cidadania, cidade sem miséria (Desenvolvimento Social, Segurança Alimentar e Economia Solidária), políticas afirmativas e intersetoriais para mulheres (que inclui também promoção de igualdade racial, políticas para idosos, pessoas com necessidades especiais, público LGBT e moradores de rua), desafios para Diadema (Mobilidade Urbana, Saneamento Básico, Meio Ambiente, desenvolvimento regional), política de valorização do funcionalismo público, participação popular e desenvolvimento integrado do Grande ABC.