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Sindicalista vai à Bélgica falar com Solvay

Lage, dos Químicos, quer discutir situação da fábrica de PVC em Paranapiacaba

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
17/12/2013 | 07:00
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Discutir com o presidente mundial da Solvay o futuro da unidade  da empresa localizada na Vila de Paranapiacaba, em Santo André, e também o que será feito do imóvel onde ficava a Rhodia Química. Esses são dois dos objetivos do presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage, que foi a Bruxelas, capital da Bélgica, onde participa, hoje, de cerimônia de assinatura do pacto global entre o grupo belga, a IndustriAll (nome da Federação Internacional de Trabalhadores em Indústrias Químicas, Metalúrgicas e Têxteis) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho).

O pacto é compromisso de que a companhia não terá, em suas unidades espalhadas pelo mundo, exploração do trabalho infantil, nem escravo, e que vai respeitar a representação de trabalhadores nas fábricas.

Além de participar desse evento, o sindicalista quer aproveitar para debater com a direção mundial da companhia como ficará a situação da fábrica de Paranapiacaba, que produz PVC (resina plástica destinada à construção civil) e que gera cerca de 400 empregos diretos e outros 800 indiretos. A unidade foi posta à venda no início deste ano. “Mas não apareceu comprador, queremos saber se existe algum grupo interessado e quais as condições para o negócio”, diz o sindicalista.

Além disso, Lage quer discutir com o CEO (executivo chefe) do grupo, Jean-Pierre Clamadieu, o destino do terreno em Santo André da Rhodia Química. A companhia está desativando as operações dessa unidade na região para concentrar a produção de especialidades químicas (que entram na formulação de xampus e defensivos agrícolas) em Itatiba, perto de Campinas. “Poderia virar um condomínio industrial, já que não vai continuar Rhodia Química. O Grande ABC já está bem-servido de empreendimentos comerciais e residenciais)”, avalia.




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