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Feriado com sol leva 52 mil pessoas à Craisa para ver O Rappa

Público saiu até do Interior para assistir a apresentação da banda carioca em Santo André

Por Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
16/11/2013 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Nem mesmo a distância de 71 quilômetros que separa Jundiaí de Santo André foi suficiente para desanimar o auxiliar Fábio Nunes, 21 anos. Assim como cerca de outras 52 mil pessoas, ele saiu de casa para ir até a sede da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), na Vila Metalúrgica, assistir ao show da banda carioca O Rappa, principal atração do Show da República, promovido pela Rádio Mix para comemorar o feriado.

“Sou fanático por eles. Quando vi na internet, já me programei para ver o gasto com os ônibus, mas aí me lembraram que aqui em Santo André tinha trem. Até que foi rapidinho. Vai valer a pena”, disse Nunes.

O forte calor dos últimos dias voltou a dar as caras, mas não foi motivo de desanimação. Após aguentar de pé, com muita empolgação, suor e temperatura alta, os shows preliminares dos gaúchos do Chimarruts e dos santistas do Aliados, o público ainda encontrou forças para pular e berrar as letras de O Rappa com fervor.

“Só posso dizer que amo esses caras”, gritava a estudante Leilane Melo, 17, que saiu de Ribeirão Pires por volta do meio-dia e desde então não tinha sentado uma vez sequer.

Os shows começaram às 13h com as bandas da casa, os grupos andreenses Reata e Music Box. O público formava imensa fila na Avenida dos Estados para conseguir o ingresso. Mais de 52 toneladas de alimentos não perecíveis, que davam direito a uma entrada para o evento, foram arrecadadas.

A Polícia Militar informou que não houve registro de ocorrência. Os serviços médicos, no entanto, tiveram problema com jovens que consumiram álcool em excesso. Nada, porém, que ofuscasse a festa.

“Foi um sucesso total”, decretou o prefeito Carlos Grana (PT). Como sempre, o chefe do Executivo dispensou mordomias e se esbaldou durante grande parte dos shows no meio dos populares.

“Para mim é motivo de orgulho receber um evento como esse. É mais uma prova de que a cidade pode organizar algo grande e a cada dia que passa vamos conseguindo trazer eventos de repercussão”, garantiu.

Com a lotação máxima da Craisa atingida pouco antes do momento em que Marcelo Falcão e seus companheiros subiram ao palco, muitos não se importaram nem de cantar as músicas das ruas do entorno. “O que importa é o som. Não preciso ver nada para curtir. Se fosse assim, via vídeo pela internet e tava de boa”, opinou o estudante Felipe Lima, 19, que ficou de fora acompanhado de um grupo de amigos. 




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