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Companhias aéreas tentam burlar crise no setor
Por Do Diário do Grande ABC
01/07/2000 | 14:26
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Em tempos de crise no setor aéreo, as companhias brasileiras têm buscado artifícios para apagar os resultados negativos que surgiram nos balanços de 1999 e sobreviver à concorrência.

Entre as estratégias estao reestruturaçoes, ofertas de vôos mais baratos, reduçao de linhas nao rentáveis, devoluçao de aeronaves sob leasing e até mesmo o retorno do vôo corujao, que decola de madrugada com passagens até 60% mais baratas do que a tarifa normal.

A Varig está lançando, neste mês, a Rotatur. A empresa vai centralizar o espaço ocioso dos avioes da própria Varig, da Rio Sul e da Nordeste (as outras empresas do grupo) e vender as passagens. O presidente da Varig, Ozires Silva, deu a indicaçao de que essas vagas poderiam ser criadas em horários na madrugada, a preços mais em conta, para atrair um público que costuma viajar de ônibus por causa dos preços dos bilhetes aéreos.

Além da Rotatur, o grupo comandado pela Fundaçao Ruben Berta foi dividido em três holdings para, segundo Silva, facilitar negócios no futuro.

A TAM vem mantendo a sua parceria operacional com a Transbrasil na ponte aérea Rio-Sao Paulo e em alguns vôos para o Nordeste. Ao mesmo tempo, fechou um acordo recente com a Varig para a criaçao de um portal na internet a fim de centralizar a venda de passagens das duas companhias. Por sua vez, a Vasp deverá anunciar em breve os resultados dos estudos para sua reestruturaçao interna (que prevê, se necessário, a demissao de funcionários) e mantém a promoçao meio a meio, pagando a passagem de volta em alguns de seus vôos.




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