Márcio Bernardes Titulo
Vamos com calma, gente!

A batata está assando na Avenida Marques de São Vicente, Zona Oeste de São Paulo

Especial para o Diário
22/03/2013 | 00:00
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A batata está assando na Avenida Marques de São Vicente, Zona Oeste de São Paulo. Os dois centros de treinamentos mais famosos do lugar fervem com as notícias da iminente saída dos técnicos de São Paulo e Palmeiras.

Setores da imprensa que acompanham o Tricolor garantem que os conselheiros e diretores do clube não aguentam mais Ney Franco prescindir de Ganso, a maior contratação do ano, como titular. Também afirmam que as constantes alterações tiram o padrão do time.

Os diretores de futebol e o presidente garantem que o treinador está mais firme do que nunca. Se bem que isso não traz tranquilidade. Palavra de cartola deve ser ouvida com muitas restrições.

O São Paulo é líder do Paulistão em 12 jogos disputados. Campanha com apenas uma derrota, para o Santos, na Vila Belmiro. No mais, foram nove vitórias e dois empates. Falta disputar um jogo para se igualar aos demais times.

Na Libertadores a campanha não é tão tranquila assim, mas faltam dois jogos e pelo menos quatro pontos a mais colocarão o Tricolor na próxima fase.

No Palmeiras a torcida nunca engoliu Gilson Kleina. Falta de rodagem, prestígio e, as vezes, muito blá-blá-blá ainda não deram ao treinador o prestígio e respeito que ele poderia merecer.

A campanha no Paulistão é razoável. Quinto lugar em 13 jogos. São seis vitórias, seis empates e apenas uma derrota. Na Libertadores a situação não é tão boa. Mas devemos entender que a competição continental é mais difícil e o elenco ainda precisa se entrosar. Faltam também bons jogadores para qualificar o grupo que disputará a Série B do Brasileiro.

Torcedor, além de apaixonado, é muito ansioso e impaciente. O que só atrapalha. Mas como diz Chico Buarque não resta outra alternativa para os treinadores senão cantar o refrão: ‘A gente vai levando...'

ITAQUERÃO

Quem já tratou com o BNDES diz que o banco é burocrático e muito exigente. Essa pode ser uma das razões de ainda não ter sido repassado o dinheiro que Corinthians e Odebrecht estão esperando ansiosamente.

A divulgação de que as obras do estádio podem parar no fim do mês tem menos realidade e mais alerta com forte poder psicológico.

Se o financiamento não foi aprovado até agora é porque tem coisa errada ou faltam documentos. E por ser uma obra sensível aos interesses de muita gente, percebe-se que a divulgação do problema poderia configurar coação.

A história da construção do estádio será contada com detalhes algum dia. Mas há quem garanta que a Copa de 2014 será aberta em São Paulo de qualquer jeito.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.Br




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