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Santander/São Bernardo em mais uma Superliga de vôlei
Das Agências
27/11/2007 | 15:08
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O Santander/São Bernardo aposta na juventude e na força de vontade de seus atletas para a disputa de sua 14º Superliga masculina de vôlei. A média de idade dos jogadores é de apenas 22 anos, sendo que a maioria deles é formada nas categorias de base do clube. Como, por exemplo, o central Michael, que está há oito anos no time, o levantador Renan e os campeões mundiais juvenis Willian, Wallace e Urso. O ponta João Paulo, vindo da Cimed, e Thiago Zambelli (Salsa), que estava na On Line, também foram formados no clube e retornaram ao Santander/São Bernardo após algumas temporadas em outras equipes. E as contratações foram o experiente levantador Rodriguinho e o oposto Théo, que vieram da Ulbra, o líbero Tiago Brendle, vindo da On Line, o ponteiro Thiago Sens, que estava na Unisul, e o meio-de-rede Vitão, que atuava no Ingá.

O técnico Roberley Leonaldo, o Rubinho, é o comandante da equipe. "Fizemos um Campeonato Paulista bastante disputado e apesar de não chegar à final, estivemos muito próximos das principais forças do país, como o Telemig/Minas, a Ulbra/Suzano e a Cimed/Florianópolis. O estadual foi um bom parâmetro e por isso as nossas expectativas para a Superliga são muito boas. Vamos trabalhar para chegar bem nos primeiros play-offs e buscar um lugar entre os quatro primeiros, mas vamos pensar etapa por etapa", disse.

Na primeira fase o Santander/São Bernardo realizará a maioria dos jogos em casa e, segundo o treinador, isso é muito bom: "Início em casa é sempre melhor. Podemos largar bem, o que será muito importante numa competição tão longa e difícil como a Superliga. Quanto menos deslocamento, menor o desgaste o que nos possibilitará um maior tempo de treinamento e preparação".

A Superliga terá um formato de disputa diferente. "Acredito que será boa essa nova forma de disputa. Os grupos estão regionalmente bem distribuídos e quanto à qualidade técnica das equipes está similar. Mas não acho interessante a decisão em uma única partida, pois isso fere principalmente as melhores equipes, já que os dois playoffs anteriores serão justos", comentou Rubinho.

Para o gerente de vôlei do Santander/São Bernardo, José Montanaro Júnior, a competição ficará mais atrativa. "Sempre que há mudanças fica um pouco complicado no início, mas logo as coisas vão se ajustando. No voleibol brasileiro tínhamos essa carência de ter transmissões em TV aberta e agora completou o que faltava. Esse novo sistema de disputa será mais atrativo tanto para a televisão, quanto para as equipes".

Rodriguinho, o mais experiente e capitão da equipe, diz que o grupo está muito motivado. "Estamos nos preparando bastante, melhorando a cada dia e dispostos a fazer uma boa competição. A Superliga está ainda mais equilibrada neste ano e, muitos times têm chances de ser campeão. O novo formato, com uma final em cada etapa e transmissão pela TV aberta, é sem dúvidas uma motivação ainda maior para o jogadores, que vão buscar esses pontos a mais e ainda, dar visibilidade ao seu patrocinador", finalizou.

Essa será a 14ª participação do Santander/São Bernardo na Superliga. Presente em todas as edições desde 1984 – quando ainda era chamado de Campeonato Brasileiro de Clubes, passando pela Liga Nacional, de 1988 a 1994 – e depois Superliga, a partir de 1994 – o time do ABC foi cinco vezes campeão, vice em duas ocasiões e faturou a medalha de bronze da competição em outras quatro edições. Na Superliga foi campeão da edição de 2004/2005.




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