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Bolha imobiliária. Sim ou não?

Nunca antes na história deste País se viu tanta construção de empreendimentos imobiliários. Mas o aumento do preço dos imóveis nos...

Dgabc
19/08/2012 | 00:00
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Artigo

Bolha imobiliária. Sim ou não?

Nunca antes na história deste País se viu tanta construção de empreendimentos imobiliários. Mas o aumento do preço dos imóveis nos últimos anos no Brasil é o que vem chamando a atenção. O Índice FipeZap, criado em 2008, mostra que de lá até hoje o preço dos imóveis em São Paulo aumentou incríveis 132%. Sem a menor dúvida, o grande sonho do brasileiro é ter a casa própria, lar digno para sua família. Porém, mais do que sonho, é necessidade. O deficit habitacional do Brasil é um dos maiores do mundo e, consequentemente, o preço do imóvel está muito alto, principalmente nas regiões metropolitanas, incluindo a cidade de São Paulo e o Grande ABC.

O aquecimento da economia nacional, geração de empregos, crescimento do poder aquisitivo da população e redução das taxas de juros para financiamentos aumentaram a demanda pela casa própria e, como em toda regra de mercado, quanto maior a demanda, o produto mais escasso acaba tendo maior valorização. Entretanto, o aumento dos preços dos imóveis no Brasil é anormal, e o acesso indiscriminado ao crédito, associado à falta de educação financeira do brasileiro, preocupa. Pode, sim, trazer grandes problemas para a economia do País, e criar bolha imobiliária.

Existe descompasso no preço do terreno ou exploração e especulação imobiliária feitas pelas construtoras, compradores e vendedores. A preocupação é que, diferentemente do que ocorreu nos Estados Unidos, quando houve a grande crise, aqui no Brasil existe deficit habitacional. Assim, cabe ao poder público ajustar e incentivar programas habitacionais com preço mais baixo para que a casa própria seja mais acessível, principalmente para as famílias de baixa renda. O programa Minha Casa, Minha Vida já se mostrou ineficaz em algumas regiões, pois o preço do metro quadrado não se adequa ao programa.

São Paulo é grande exemplo disso. Sendo assim, uma das ações do governador Geraldo Alckmin para solucionar esse problema foi assinar convênio com o governo federal, no valor de R$ 8 bilhões, para construir, em parceria, 97 mil casas e apartamentos para famílias com renda mensal de até R$ 1.600. O diferencial é que o governo paulista vai doar R$ 20 mil por unidade, em adição aos R$ 65 mil alocados pela União, de forma a viabilizar a construção dessas habitações. É ajuste importante e necessário para que, de maneira eficiente, não se crie bolha imobiliária em um País que ainda vive com deficit habitacional.

Orlando Morando é deputado estadual pelo PSDB.

Palavra do Leitor

Longas férias

Queria informar que só nesta semana a escola Valdomiro Silveira, em Santo André, voltou às aulas! Sabem por quê? Está em reforma total, com os alunos todos dentro. Acho isso absurdo! As aulas eram das 7h às 12h30. Antes das férias já haviam diminuído uma hora de aula. Os alunos ficaram mais de um mês de férias, sendo que, ao que consta, as férias de julho são de 15 a 20 dias, no máximo. Meu filho chegou em casa com o tênis coberto de pó de cimento e com falta de ar, pois o chão da escola está sendo trocado. Metade da escola foi interditada, assim como classes e uma escada, e os alunos estão na outra metade do colégio, em péssimas condições.

Susan da Silva, Santo André

Estacionamento

Gostaria que o setor de mobilidade urbana de Mauá explicasse por que na Avenida Dom José Gaspar, até o número 253, que sempre teve o estacionamento em 45 graus, em frente ao 241 foi mudado? Foram eliminadas 16 vagas de 45 graus e feito um estacionamento convencional, distribuindo grande área para carga e descarga, que não é usada por nada! Será que estão prevendo a sede do sindicato dos minérios que lá será feita? Nem em frente ao Hospital Nardini usa-se esse tipo de vaga e, caso tenha de remover paciente, o socorro entra de ré no estacionamento. Explique, senhor diretor! Não será abuso de poder?

Francisco Inácio Pereira Rito, Mauá

Em risco

Algumas manchetes preocupam aqueles que tanto lutaram pela democracia. Manifestações de grevistas, declarações do ministro da Justiça, advocacia pública federal ameaçando estimular greve e metodologia de julgamento do Mensalão ‘racham' o Supremo Tribunal Federal. Somada às manchetes a constatação da pequenez e ineficiência da oposição em todos os níveis de governo, há que se preocupar que poderemos estar em breve totalmente à mercê de um único partido, que se desviou de sua rota, colocando em risco a democracia. Não podemos esquecer que, se os generais não eram lá essas coisas, o ‘sargentão' parece bem pior.

Aimardi Perez de Oliveira, São Bernardo

Indica, mas...

Concordo com o senhor Grana quanto à incoerência do prefeito de Santo André, Aidan Ravin, quando diz que este fala que a Saúde pública é melhor que a particular e utiliza hospital privado! Faltou ao candidato acusar também que o seu guru Lula e a atual presidente (também do PT), quando têm de recorrer a um hospital, correm para o Sírio-Libanês ! Não foi o Lula que cantou pelos quatro cantos do País que iria indicar o SUS para o presidente Barack Obama utilizá-lo como modelo de Saúde pública nos Estados Unidos?

Carlos A. Varhidy, Santo André

Blá-blá-blá

No julgamento do Mensalão o voto de Joaquim Barbosa será sucinto se comparado ao de Ricardo Lewandowski.

Roberto Twiaschor, Capital

Resposta

Em resposta à carta do leitor João de Almeida (Cartão Idoso, dia 16), a Secretaria de Mobilidade Urbana da Prefeitura de São Caetano informa que o cartão de autorização de estacionamento para idoso já está disponível na secretaria desde o início da semana passada e o munícipe, inclusive, já está ciente dessa disponibilidade.

Prefeitura de São Caetano




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