Setecidades Titulo Típicas de outono
Mudanças de temperatura podem afetar saúde vascular

Boa alimentação, hidratação e prática de exercícios físicos ajudam a evitar problemas

Das Agências
21/05/2022 | 07:54
Compartilhar notícia
Claudinei Plaza/DGABC


A forte massa de ar polar que derrubou as temperaturas nos últimos dias no Grande ABC e em toda a Região Metropolitana é um fenômeno típico do outono, considerado uma estação de transição. Variações bruscas de temperatura podem afetar de forma negativa a saúde, e não só com gripes, resfriados ou problemas respiratórios, muito comuns neste período, mas, em especial, a saúde vascular.


De acordo com o médico vascular Gustavo Marcatto, as mudanças de clima entre dias frios e quentes, tem influência direta no organismo. “Com as temperaturas mais altas, as veias (principalmente aquelas ligadas ao coração) dilatam, ocasionando queda de pressão na circulação sanguínea. Essa reação pode ocasionar, por exemplo, inchaços nas pernas e pés (edema), tontura e até mesmo desmaios por conta da pressão baixa”, explica o especialista.


E não é só a mudança brusca do frio para o calor que afeta o corpo humano. Quando o clima muda bruscamente de temperaturas altas para as mais baixas também é preciso ter atenção. “Quando o clima fica frio, há a vasoconstrição, ou seja, uma diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação do sangue para as extremidades (pés, mãos e pernas). Essa reação é importante para conservar o calor no corpo”, detalha o médico.


Marcatto aponta que é importante ficar atento aos sinais que o corpo dá, principalmente nesses casos de mudanças bruscas na temperatura e explica que há como passar por essas transições sem grandes sofrimentos. “O primeiro passo é a prevenção. Manter hábitos saudáveis, como boa alimentação, hidratação e prática de exercícios físicos, ajudam a manter a saúde vascular sempre em dia, independentemente da temperatura”, pontua o vascular.


Além do frio, o tempo seco e as variações de temperatura podem causar problemas na região dos lábios, além de gripes e resfriados. Presidente regional da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, a médica Aluce Loureiro Ouricuri ressalta que idosos, crianças e pessoas com alergia são os mais afetados. “Quem tem algum problema respiratório, como asma e rinite, deve ter cuidados redobrados, principalmente com pó e mofo, pois são as pessoas mais vulneráveis a resfriados e gripes, juntamente com os idosos e as crianças”, diz a médica. (das Agências) 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;