A audiência pública realizada nesta quinta-feira no Senado mostrou uma união jamais vista entre as centrais sindicais.
Força Sindical e CUT (Central Única dos Trabalhadores), que inúmeras vezes se digladiaram para medir forças e poder, nesta quinta-feira estavam do mesmo lado: ambas contra o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical.
E foi assim com inúmeras outras agremiações representantes de sindicatos e classes.
Apenas o deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) e um tímido grupo de 20 servidores federais que apóiam a emenda dele, aprovada no último dia 17 na Câmara – e que torna facultativo o pagamento da contribuição sindical –, tentaram, sem sucesso, provar aos sindicalistas que a obrigatoriedade do imposto é ‘ilegítima’.
Atualmente, o tributo é descontado de forma automática do salário do trabalhador uma vez por ano. O valor é equivalente a um dia de trabalho.
“Esse imposto é ilegítimo. Os sindicalistas precisam dele para meter a mão no bolso do trabalhador. O imposto é uma excrescência”, afirmou Carvalho. Ele foi hostilizado e chamado de ‘inimigo do trabalhador’, ‘farsante’ e ‘traidor’ pelos sindicalistas.
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