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Após mortes, Avenida Prestes
Maia segue sem fiscalização
Por Rafael Nunes
Do Diário do Grande ABC
20/08/2011 | 07:13
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O perigo continua. Apesar de a Prefeitura de Santo André ter anunciado, na quinta-feira, um esquema de fiscalização e auxílio aos pedestres que cruzam a Avenida Prestes Maia, a situação na via continua igual. Moradores ainda se arriscam ao atravessar a avenida no trecho entre o Conjunto Habitacional Prestes Maia e o Núcleo Tamarutaca.

A equipe do Diário esteve ontem no local por três vezes, nos períodos da tarde e noite. Em nenhuma das oportunidades foram flagradas viaturas da Guarda Civil Municipal e do Departamento de Segurança do Trânsito, conforme anunciado pela Secretaria de Segurança Pública Urbana e Trânsito.

O titular da Pasta, Adilson de Lima, afirmara anteontem que o município deslocaria entre cinco e seis unidades da guarda e do trânsito ao local. Adilson foi procurado pela equipe do Diário, mas não foi localizado. Via assessoria, a Prefeitura afirmou que conta com duas motos e carros da GCM patrulhando aquela região, além de um veículo que fiscaliza o trânsito e pedestres. A equipe foi escalada para atuar nos horários de pico do trânsito, entre 6h e 7h e das 17h às 18h. Quem vive nos arredores da Prestes Maia garante não ter visto o patrulhamento proposto.

"Passei por aqui hoje (ontem) de manhã para levar as crianças na escola, mas não vi nada. A gente teve que esperar do mesmo jeito os carros passarem para atravessar", disse Cida Barbosa, diarista e moradora da Tamarutaca. "Se morrer mais alguém talvez façam alguma coisa. Até agora, viatura, por esses lados, só a da polícia", disse Sinira Pontes.

Tainá Teixeira da Silva e Flávio Almeida Ferreira foram mortos por uma roda de caminhão enquanto tentavam atravessar a avenida, terça-feira. As mortes geraram onda de protestos e reivindicações pela construção de passarela na avenida.




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