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A gripe de 1918. A pandemia de 2020. A fé do povo brasileiro

A série de pergaminhos desta página Memória sobre a triste comparação entre duas eras terríveis da humanidade chega à Capital religiosa do Brasil

Adenir Médici
14/12/2020 | 07:10
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A história de Canhotinho
Fidelidade a São Caetano.

“Roberto é para mim um ser que toca para mim lá na varanda da casinha branca quando a saudade me aperta o coração e acho até que é o papai tocando para mim no meu tempo de infância, tão parecido que é.”
Marly Azevedo, filha de Waldir Azevedo, o grande músico do cancioneiro nacional, autor de choros clássicos como Brasileirinho, Delicado e Pedacinhos do Céu.
O jornalista João Bosco dos Santos oferece um presente maravilhoso à Memória: a biografia de Roberto Barbosa, o Canhotinho, um dos grandes nomes dos premiadíssimos Demônios da Garoa.
Nascido no Espírito Santo do Pinhal, Canhotinho veio para São Caetano quando tinha 5 anos de idade, em 1943. O pai trabalhou na fábrica de louças Adelina, ele estudou no Grupo Escolar Senador Flaquer.
Menino ainda, Canhotinho aprendeu a tocar cavaquinho. Tocou em circo, nas rádios locais, compôs e gravou, caminhou pela Vila Gerty sobraçando o seu instrumento musical, como conta João Bosco.
Canhotinho transformou-se em nome nacional e mundial do cavaco, mantendo-se fiel a São Caetano, onde mora até hoje.
João Bosco dos Santos se preocupa em ilustrar cada passagem da biografia com fotos atuais e antigas. Uma bela pesquisa, alicerçada em muitas horas de conversa com Canhotinho bom de cavaco.
– Esses dedos valem ouro!, dizia Canhotinho a um pai preocupado com o futuro do filho. E que futuro!
Leiam Canhotinho, Uma História Musical. E tirem o chapéu: para o entrevistado e para o autor, duas reservas maravilhosas do nosso Grande ABC.
Contatos: 4421-5877.

E o que dizer dos livros da Thais?

A jornalista Thais Matarazzo, menina de tudo, é dessas personagens que se guardam no coração – e nas estantes, para ser vista e lida sempre. Paulistana, jornalista, escritora, pesquisadora cultural e organizadora das antologias da Editora Matarazzo, Thais já passou dos 30 livros escritos e publicados, no Brasil e em Portugal. E em dezenas de outros, por ela editados.

Em números redondos, a Editora Matarazzo, com cinco anos de existência, é independente e possui 170 títulos em seu catálogo. São volumes dedicados a bairros de São Paulo, cidades brasileiras, viagens, poesia e... memória!

Apresentamos os títulos mais recentes, lançados nos últimos dois meses. Com uma novidade: seguindo o exemplo do Diário do Grande ABC, Thais Matarazzo, neste momento de pandemia, deixou disponíveis para download gratuito vários títulos infantojuvenis, de sua autoria. Um presente da Biblioteca Virtual Thais Matarazzo. Acessem: www.thaismatarazzoescritora.com.br

Contato: Editora Matarazzo, São Paulo. Fone: 3991-9506. www.editoramatarazzo.com.br

Livro, o melhor presente de natal
Miscelaneos, da professora Alessandra Bononi – expressão artística da cidade de São Caetano –, com ilustrações de Vitória Olívia Perrici. Trinta e nove poesias organizadas em cinco divisões: da história do Primeiro Reinado brasileiro a assuntos como a pandemia que nos assola.
Quando os Gatos Conversam com Você, da poeta Regina Brito, com ilustrações de Camila Giudice. Para crianças de todas as idades.
A Filha do Lenhador, de Thais Matarazzo
Poesias Contemporâneas XII, de Thais Matarazzo, Ricardo Hidemi Baba, Ane Cfick, Pedro Paulo Penna Trindade (que também assina o prefácio, ele que é integrante titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo), Hamilton dos Santos, Luiz Alexandre Kikuchi Negrão, Coradi, Edgar Pereira Louzi, Lourdes Borelli e Cris Arantes.
Sete Gavetas, muitos poemas, de Thais Matarazzo.

Diário há meio século
Domingo, 13 de dezembro de 1970 – ano 13, edição 1409
Santo André – Apae forma a primeira turma do curso primário. Na presidência, o publicitário e jornalista Edson Danillo Dotto, diretor-presidente do Diário do Grande ABC.
Ribeirão Pires – Reportagem focaliza a escola de adestramento para cavalos do Sítio São Jorge, no distrito de Ouro Fino Paulista, propriedade de Hilda Kauderar e com aulas do professor Karl Mikolka, o Alemão.
Variedades – Os malabaristas argentinos The Fortes Brothers e os acrobatas humorísticos Os Big-Ben iniciam temporada na Bacco Boite, de Santo André.
Memória – O reencontro da turma de 1945 da Escola Técnica Santo André.

Em 14 de dezembro de...
1910 – Lei número 1.222-A cria o distrito de paz de Santo André, no município de São Bernardo, cuja instalação ocorreria no ano seguinte.
Nota – Santo André foi o quarto distrito de paz do Grande ABC, depois de São Bernardo, Ribeirão Pires e Paranapiacaba.
1975 – No Estádio Bruno Daniel o Santo André vence o Grêmio Catanduvense por 2 a 0, gols de Tulica e Souza, e conquista o Campeonato Paulista da Primeira Divisão.
O título não deu ao Ramalhão o acesso à divisão maior do futebol paulista (a Divisão Especial), mas a vitória deixou a cidade em festa, com os jogadores desfilando em carro dos bombeiros ao final da partida.

O Diário do Grande ABC lançou um suplemento especial, a cores, com 24 páginas que documentam a primeira experiência de um título estadual de tamanha importância no futebol local.

Hoje
Dia Nacional da Ópera

Santos do dia
João da Cruz
Esperidião
Nimatullah Kassab Al-Hardini<TB>n Venâncio Fortunato
 




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