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Muito prazer, secretária

O governo do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), entra em seu último ano, mas parece que há muita gente da administração que não se conhece

Do Diário do Grande ABC
18/01/2012 | 00:00
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O governo do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), entra em seu último ano, mas parece que há muita gente no núcleo duro da administração que não sabe o papel de um ou de outro na Prefeitura. Isso porque não há como negar que a gestão é continuidade da administração José de Filippi Júnior (PT), padrinho político de Reali e atual deputado federal. Pois bem. O mais recente caso de telefone sem fio entre assessores diretos do chefe do Executivo ocorreu no fim do ano e envolveu a secretária de Saúde, Aparecida Linhares, e o diretor da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema), Walter Rasmussen - considerado no Paço como o número três da Prefeitura, atrás apenas de Reali e do chefe de Gabinete, Osvaldo Misso. Rasmussen telefonou para Aparecida para cobrar alguma demanda. Irritada, ela questionou o diretor da Saned quem havia passado seu telefone celular. Rasmussen, então, perguntou se ela sabia quem estava do outro lado da linha. A secretária respondeu, de bate-pronto, que não. O dirigente da autarquia encerrou a conversa e, segundo comenta-se, teria ido se queixar com o prefeito. Depois a secretária não sabe o motivo de estar na corda bamba...

Quem te viu...
Curioso como a política provoca situações curiosas e faz com que as palavras sejam jogadas ao vento de forma muito rápida. Que o diga o presidente de honra do Instituto Henfil e ainda pré-candidato a prefeito de Mauá, Mateus Prado (PSDB). Em 2008, ele disputou a eleição municipal pelo Psol, fez duras críticas aos então candidatos Oswaldo Dias (PT) e Chiquinho do Zaíra (na época no PSB, hoje no PTdoB), dizendo que os dois defendiam oligarquias ultrapassadas e que a cidade queria renovação. Resultado: ficou em último. Logo depois, declarou apoio a Oswaldo, retornou ao PT, filiou-se ao PSDC, que integra a base de sustentação do prefeito, ingressou no PV e agora frequenta as fileiras do PSDB. E caminha para morder a língua, já que a sigla deverá caminhar com a deputada estadual e prefeiturável Vanessa Damo (PMDB), filha do ex-prefeito Leonel Damo (PMDB), de quem Mateus tanto criticou. É, às vezes é melhor não falar nada, né?

Dois palanques?
Por falar em Mauá, o vereador Manoel Lopes (DEM) pode enfrentar situação de saia justa na eleição de outubro. Com a chance de ver sua mulher, a ex-secretária de Educação Ângela Donatiello Lopes (DEM), na chapa ao lado de Vanessa, ele colocou sua filha como presidente municipal do PSD. Mas se o partido se aliar ao PT na Capital, como ele fará para sair da enrascada em Mauá?




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