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Mais magro e cansado de lanches, Canindé volta ao Azulão
Por Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
20/09/2007 | 07:00
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O meia Canindé está de volta ao São Caetano e pode ser a nova aposta da equipe para o restante da Série B do Campeonato Brasileiro.

O jogador retornou ao Grande ABC depois de passar três meses no Al Wahda, dos Emirados Árabes. O contrato previa um ano de vínculo, mas o jogador pediu para voltar ao Brasil por não ter se adaptado à vida no mundo árabe.

"Conversei com os diretores e eles aceitaram me liberar. Estava muito difícil ficar lá, pois não consegui me adaptar. Nunca tinha jogado fora do país. Para o clube também não era interessante que eu continuasse, pois não estava rendendo nada dentro do campo", afirmou o meia.

Canindé, no entanto, ainda não sabe se poderá defender o Azulão na Série B. O clube tem até esta quinta-feira para inscrever o atleta na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ainda aguarda a liberação da documentação junto ao Al Wahda.

Sufoco - Durante o período em que ficou nos Emirados Árabes, Canindé emagreceu um quilo. "Não tinha jeito de comer aquelas comidas. Só comia macarrão, pizza e lanche. E quando chegava nos restaurantes, também era um sofrimento para pedir as coisas. Não conseguia falar nada. Só apontava para o cardápio", disse.

A saudade do Brasil era grande. Canindé foi sozinho para os Emirados Árabes e deixou a esposa aqui. Lá, sua única companhia era o volante Rever, ex-Paulista de Jundiaí.

"Tudo era muito difícil. Até os treinamentos eram complicados. A gente subia para o gramado às oito da noite. Saí do Brasil pensando que era uma coisa e quando cheguei lá vi que era outra totalmente diferente", afirmou.

Canindé também sofreu com o fuso horário. Abu Dhabi (capital dos Emirados Árabes) está sete horas à frente do Brasil. "Fiquei sete dias sem dormir. Nos primeiros dias, passava dia e noite acordado", afirmou.




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