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Clima esquenta nos clubes baianos rebaixados
Leandro Calixto
do Diário do Grande ABC
12/09/2005 | 08:06
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A chapa esquentou pelos lados de Salvador, após Bahia e Vitória caírem de forma vergonhosa para Terceira Divisão do Campeonato Brasileiro. O presidente do Vitória, Paulo Carneiro, e o goleiro Felipe tiveram forte discussão ainda no vestiário do Barradão, depois da equipe empatar em 3 a 3 com a Portuguesa, de São Paulo.

Segundo o goleiro da Boa Terra, o presidente do Vitória o ofendeu de forma agressiva e preconceituosa após o jogo. Para Carneiro, Felipe teria falhado em dois gols. "Ele me xingou de preto, safado e vagabundo. No Vitória, eu não jogo mais. Fico em casa esperando uma definição. Mas com este presidente não trabalho mais", afirmou o goleiro.

Pelo lado do Bahia, a situação não era diferente. Dezenas de torcedores protestaram contra a campanha pífia do time no Brasileiro da Segunda Divisão. O time que já foi campeão brasileiro da Série A, em 1988, vai ter de amargar a última divisão do futebol nacional. Quem teve trajetória parecida foi o Fluminense, que também chegou ao fundo do poço, mas retornou.

O Bahia é considerado o principal clube do Nordeste. Além de já ter conquistado um Campeonato Brasileiro, o time é recordista de público no futebol nacional. A média de torcedores do Bahia foi de 35 mil, mesmo jogando na Segundona.

O péssimo momento vivido pelos clubes baianos é motivo de lamentação até dos adversários. "É triste ver o futebol baiano nesta situação. São clubes de tradição e com muita torcida. Já esperava a queda do Bahia, mas a do Vitória foi uma surpresa para mim", opinou o técnico do Santo André, Sérgio Soares.




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