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Simulação de acidente treina equipes no SAI

Cerca de 60 pessoas participaram de exercício de resgate que envolveu três veículos e quatro vítimas

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
25/08/2017 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Um acidente de trânsito envolvendo um carro, uma carreta e um caminhão que transportava soda cáustica. Uma vítima em estado grave, outra que chegou a ficar presa nas ferragens e mais duas em estado leve. A notícia, que poderia ser verdade, trata-se de uma simulação realizada ontem pela Ecovias, concessionária que administra o SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes) e que envolveu cerca de 60 pessoas.

O tipo de acidente é raro no SAI, conforme dados da concessionária. Desde janeiro do ano passado, foram nove acidentes envolvendo o tipo de carga, quatro deles com vítima, como no simulado. Em 2016 foram quatro acidentes, sendo dois com vítima (três aconteceram no trecho de Baixada e um na serra).

Neste ano já foram cinco acidentes envolvendo o transporte de produtos perigosos, sendo apenas um com vítima. Um deles foi no trecho de Baixada, outro na serra, e três no planalto, sendo estes no território de São Bernardo.

No simulado também participaram viaturas do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Rodoviária e o helicóptero Águia, da Polícia Militar, responsável por remover vítimas em estado grave. O tempo para a remoção dos acidentados, que incluíam uma que estava presa nas ferragens, mas em estado moderado, foi de cerca de uma hora.

Conforme o supervisor do CCO (Centro de Controle Operacional) da Ecovias, Douglas Alves, durante todo o exercício avaliadores acompanharam as ações dos agentes e mediram o tempo. São feitos de dois a três exercícios por ano. “Um dos principais objetivos é treinar e fazer a integração de todos envolvidas. Então, o apoio do policiamento militar rodoviário, do Corpo de Bombeiros, da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e de todos os parceiros privados é muito importante. Porque, em um evento real, que infelizmente acontece, as equipes precisam saber quando, como e por que agir.”

As primeiras viaturas a chegarem no local são da Ecovias, seguidas pelas da polícia rodoviária e demais órgãos. O capitão Paulo Barbosa Siqueira Filho, integrante do 1º BPRV (Batalhão de Polícia Rodoviária), afirmou que o acionamento do helicóptero é feito pelo próprio médico ou bombeiro no local. “Na Baixada não temos helipontos para nos receber, mas o paciente que porventura precisa ser socorrido vai para a Capital ou para o Grande ABC.”




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