O PPS de São Bernardo, que concorrerá à Prefeitura com o deputado federal Alex Manente, confirmou a coligação proporcional com o PRB, almejando eleger maior bancada parlamentar, hoje nas mãos do PT, com oito cadeiras. No pleito passado, a sigla popular-socialista foi a segunda a mais eleger mais vereadores, seis no total, e conquistou notoriedade de líder da oposição ao governo do prefeito Luiz Marinho (PT). A meta agora é emplacar nove parlamentares.

As apostas de representação na Câmara passam pelos quatro atuais parlamentares da legenda – Julinho Fuzari, Manuel Martins, Estevão Camolesi e Osvaldo Camargo – e pelo lado do PRB os também vereadores Rafael Demarchi e João Batista. De acordo com o Julinho, que é o presidente municipal do PPS, o grupo ainda reúne bons nomes para “superar” número de cadeiras hoje do PT.

A coligação proporcional consiste na união de dois ou mais partidos que apresentam seus candidatos em conjunto para uma eleição e é trabalhada como uma das principais estratégias políticas para garantir representatividade. Perante à Justiça Eleitoral, é vista apenas como uma agremiação, que, conforme o número de sufrágios atingidos, abre vagas no Parlamento. Para a eleição, os candidatos estimam que os partidos consigam garantir cadeira a partir de 15 mil votos conquistados. Na eleição passada, cada vereador obteve sua cadeira após seu partido ou coligação atingir 12 mil adesões.

“Temos segurança em falar que podemos eleger nove nomes deste grupo político. Quando nos debruçamos no plano eleitoral, pensamos no processo como um todo. E esta aliança com o PRB foi justamente pensada com a meta de garantir governabilidade ao Alex, em eventual vitória. No PPS, temos um ótimo bloco de candidatas mulheres”, destacou Julinho.

Deste atual grupo de candidatos à vereança do PPS, Osvaldinho foi quem obteve o menor número de votos na eleição passada, 2.948 adesões, quando a legenda se coligou proporcionalmente com o PRP e que registrou 68.004 votos no total. Para Julinho, a união com o PRB vai possibilitar diminuir o número de corte entre os candidatos, perto de 2.000 adesões. A ação, porém, tem causado receio entre os nomes do PPS, o que segundo Julinho, é “natural”.