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Melhores seleções da Copa decidem o título em 2002
Por Do Diário OnLine
29/06/2002 | 16:25
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Atacantes brasileiros Ronaldo e Rivaldo Goleiro alemão Oliver Kahn Elas começaram desacreditadas. Mas as duas seleções mais vitoriosas da história das Copas trilharam firmemente seus caminhos em 2002 e vão se encontrar na decisão. Brasil e Alemanha jogam neste domingo, em Yokohama (Japão), às 8h (hora de Brasília), pela final do 17º Mundial de futebol.

O Brasil é a única seleção com 100% de aproveitamento (seis vitórias em seis jogos), enquanto a Alemanha amargou um empate com a Irlanda na primeira fase (1 a 1). O Brasil tem o melhor ataque da competição: 16 gols em seis jogos (média de 2,66), além de contar com o artilheiro (Ronaldo, com seis gols) e um dos vices (Rivaldo, com cinco). A Alemanha vem logo atrás, com 14 gols (média de 2,33) e outro vice-artilheiro (Miroslav Klose, com cinco gols). A melhor defesa é dos alemães, apenas um gol em seis jogos (média de 0,16 gol sofrido por partida). O Brasil tem quatro sofridos em seis jogos (média de 0,66).

As campanhas e as estatísticas de Brasil e Alemanha podem ser sintetizadas no confronto pessoal entre duas figuras: Ronaldo e o goleiro Oliver Kahn. Os dois concorrem à 'Bola de Ouro' (prêmio dado pela Fifa ao melhor jogador da Copa), estão na seleção da Copa e são os maiores ídolos de seus respectivos países. "Kahn é tão importante para nós quanto Ronaldo ou Rivaldo são para o Brasil", afirmou o técnico Rudi Vöeller.

Mas há muitos outros 'coadjuvantes' de peso no confronto das estrelas. O Brasil tem Rivaldo, forte candidato à 'Bola de Ouro', Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos (que também concorrem ao prêmio). A Alemanha tem Klose, Carsten Ramelow e Michael Ballack.

Aliás, a Alemanha não terá Ballack na final. O meia levou o segundo cartão amarelo na semifinal, contra a Coréia do Sul, e vai desfalcar o 'Mannschaft' na decisão. "Ballack é insubstituível", lamentou Vöeller.

O principal articulador ofensivo da Alemanha, autor de dois gols decisivos (contra EUA, nas quartas-de-final, e Coréia do Sul, na semifinal), Michael Ballack deve ser substituído pelo volante Jens Jeremies. A tarefa de armar a Alemanha, sem Ballack, deve recair sobre os ombros de Dietmar Hamann e Marco Bode.

O Brasil, por sua vez, contará com a volta de seu principal armador no confronto decisivo: Ronaldinho Gaúcho, que cumpriu suspensão automática na semifinal (contra a Turquia) por ter sido expulso nas quartas (contra a Inglaterra). O volante Kléberson continua com a tarefa de apoiar Gilberto Silva no meio-campo e auxiliar a defesa brasileira.

Prováveis escalações
Alemanha: 1-Oliver Kahn; 2-Thomas Linke, 5-Carsten Ramelow e 21-Christoph Metzelder; 22-Torsten Frings; 19-Bernd Schneider, 16-Jens Jeremies, 8-Dietmar Hamann e 17-Marco Bode; 11-Miroslav Klose e 7-Oliver Neuville.
Brasil: 1-Marcos; 3-Lúcio, 4-Roque Júnior e 5-Edmílson; 2-Cafu, 8-Gilberto Silva, 15-Kléberson, 11-Ronaldinho Gaúcho e 6-Roberto Carlos; 10-Rivaldo e 9-Ronaldo.
Árbitro: Pierluigi Collina (Itália)
Assistentes: Leif Lindberg (Suécia) e Philip Sharp (Inglaterra)
Árbitro reserva: Hugh Dallas (Escócia)




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