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Como surgiu o jornal?

Desenvolvimento da prensa pelo alemão Gutenberg revolucionou as publicações

Por Luís Felipe Soares
09/08/2015 | 07:10
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O primeiro registro de um jornal ocorreu na Roma Antiga, em 59 a.C. (antes de Cristo), na Europa. Ele se chamava Acta Diurna e tinha a missão de divulgar para a população as conquistas e expansões realizadas pelo então imperador Júlio César. Ao contrário dos exemplares que temos hoje em dia, tudo era feito em grandes tábuas de pedra, que eram mostradas para todo o público nas principais praças das grandes cidades integrantes do império. Como era um jornal feito a pedido dos políticos, reza a lenda que não eram publicadas informações negativas, como derrotas em batalhas.

Muito tempo depois, no século 8, os chineses criaram os chamados ‘boletins de notícias’ do governo. Era um trabalho feito manualmente nos papéis e todo o processo era muito demorado, o que dificultava a reprodução das obras.

Uma verdadeira revolução no jornalismo – e de toda cultura ocidental – ocorreu a partir do século 15, quando o alemão Johannes Gutenberg aperfeiçoou a prensa, máquina capaz de imprimir tipos móveis (caso de letras feitas em metal) em papel. A técnica de impressão já existia na China, mas possibilitava apenas o uso de gravuras. Gutenberg criou uma máquina que tornou possível a produção de obras em grandes quantidades, incluindo livros. O primeiro exemplar jornalístico feito com a técnica surgiu na Alemanha, em 1609. A ideia de se ter um produto publicado todos os dias, como o Diário, veio somente em 1650 no mesmo país.

O Brasil tem como seu primeiro jornal a Gazeta do Rio de Janeiro, que funcionou entre os anos de 1808 e 1822 e cuja edição de estreia contava apenas com quatro páginas.

Kevin José Santos de Souza, 11 anos, de São Bernardo, aproveitou a visita de sua escola ao Diário para deixar a pergunta desta edição para o Diarinho. “O jornal é importante por causa da troca de informações. Ele é feito para transmitir para as pessoas o que tem acontecido no País”, disse o menino.

Consultoria de Lilian Crepaldi, jornalista, historiadora, doutora em Comunicação e professora de Jornalismo da USCS (Universidade Municipal de São Caetano).




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