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Folga ajuda Azulão a liberar contundidos
Por Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
04/04/2002 | 00:51
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O São Caetano retornou nesta quarta aos treinamentos, após dois dias de descanso, e comemora a semana de folga. É o tempo que o médico Paulo Forte precisa para recuperar os atletas contundidos. Estão no departamento médico o lateral-esquerdo Rubens Cardoso, o meia Aílton e os atacantes Anaílson e Somália.

“Todo jogador quer voltar logo porque não quer ficar de fora. Mas não existe data boa para eles se machucarem, sempre vai haver uma partida decisiva. A gente trabalha com confiança, e o atleta sempre passa a realidade, mesmo que demore para retornar aos treinamentos. Mesmo porque se você não se recupera 100%, então acaba perdendo todo o trabalho já feito”, disse o médico do Azulão.

Paulo Forte acredita que apenas Anaílson não deve estar pronto para enfrentar o Americano domingo, em Campos. Mas não quer se precipitar. Rubens Cardoso e Aílton sofreram entorse no tornozelo esquerdo. A do lateral é mais simples que a do meia. Somália teve uma entorse no joelho direito. “Vamos trabalhar para que todos possam estar à disposição do técnico Jair Picerni”.

Anaílson é o mais abatido. O jogador está afastado há 30 dias e vem de duas contusões seguidas no mesmo local. Ele levou uma pancada no tornozelo esquerdo na partida contra o Santos, ficou de fora 15 dias, treinou uma semana e, quando retornou, diante do Botafogo, sofreu outra pancada no mesmo lugar. “A gente fica triste, é duro ficar de fora tanto tempo, longe do pessoal. Quero treinar com bola e não posso”, disse o atacante, que treina com bola apenas separado dos seus companheiros.

Com os bons resultados do São Caetano nas duas competições em disputa – o Torneio Rio/São Paulo e a Copa Libertadores da América –, Anaílson acredita que ainda poderá ajudar sua equipe no primeiro semestre. “Quero ajudar e não posso, mas não dá para fazer nada. Tem de ter calma. Como o time está se classificando, ainda vou ter oportunidade de ajudar a equipe”.

Anaílson deve ficar mais oito dias de fora. Segundo ele, o médico do Azulão conversou bastante para que ele tenha paciência. “Ele me disse que o César ficou 45 dias de fora. Por enquanto, assisto das cabines”, disse o jogador, que sente na pele a dificuldade de não fazer parte da festa. “Quando você está de fora, tudo fica mais difícil. O pessoal chuta a bola em campo e eu tremo a perna lá em cima, faço o movimento como se tivesse chutando”.




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