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Metodista retoma projeto de exoesqueleto

Docentes e alunos trabalham em estrutura que beneficiará pessoas com mobilidade reduzida

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
14/01/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Grupo de professores e alunos das áreas de Automação Industrial e Engenharia da Computação, ambos da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Metodista, retomou projeto para criação de exoesqueleto para membros inferiores. A ideia é que a estrutura seja capaz de beneficiar, nos próximos anos, pessoas com mobilidade reduzida ou amputadas.

Conforme explica um dos docentes que participam da iniciativa, Mário Francisco Guerra Boaratti, coordenador do curso de Automação Industrial, o protótipo é resultado de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) de alunos da Engenharia da Computação. “Nossa ideia é transformar o grupo em projeto de pesquisa neste ano e, com isso, recrutar verba de fundos de pesquisa para financiá-lo”, observa.

O trabalho teve como inspiração o projeto Andar de Novo, liderado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que propôs à sua equipe o desafio de fazer um paraplégico chutar uma bola na abertura da Copa do Mundo no Brasil. “Nossa meta para 2015 é fazer o protótipo dar um ou dois passos e, em dois ou três anos, conseguir concluí-lo”, ressalta Boaratti.

Entre as consideradas principais dificuldades para viabilizar o exoesqueleto está a tarefa de que o protótipo imite os movimentos do corpo humano. “É extremamente difícil transportar para o computador por meio de algorítimos (softwares) o controle de movimentos de uma pessoa em tempo real.”

O exoesqueleto é um conjunto de alavancas que realiza ações, mas sem controle. Desde o início de sua elaboração já houve aprimoramentos: hoje ele já levanta o fêmur e contrai os joelhos de modo mais controlado. 




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