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Entidade mantém trabalho com soropositivos há 17 anos
Do Diário do Grande ABC
12/02/2011 | 07:08
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O Grupo de Apoio Amor à Vida, em São Bernardo, atende, há 17 anos, pessoas portadoras do vírus HIV. O que era para ser um grupo de apoio hoje é uma entidade que mantém 32 adultos e 50 crianças.

Os adultos residem em uma chácara localizada no Km 34,5 da Rodovia Anchieta, onde recebem tratamento e cuidados especiais.

Todos são homens que chegam ao local depois de terem sido discriminados ou simplesmente por não terem para onde ir, já que muitos são moradores de rua. Outros, de classe média, tinham casa e comida, mas sofreram preconceito da família por ter contraído o vírus ou por ser homossexual.

Segundo a enfermeira chefe do local, Edvânia Viana Moreira, 28 anos, todos os internos possuem alguma sequela por causa do diagnóstico tardio ou por não terem aceitado a doença.

"O vírus baixa a imunidade. Por causa disso, acabam sendo vítimas de doenças oportunistas, como a neurotoxicoplasmose, que se não for diagnosticada e tratada rapidamente pode deixar sequelas, como perda de movimento, de visão e demência", explica. Dos 32 internos, 18 são cadeirantes por causa de doenças oportunistas.

Já as crianças soropositivas recebem todos os meses cestas básicas, leite longa vida ou leite em pó, além de apoio psicológico e jurídico.

"Todo mês fazemos uma festa para as crianças na sede da entidade, em Jordanópolis, para comemorar os aniversários. Aproveitamos a ocasião para entregar as doações", explica Claudecir Vedotti, presidente da entidade e idealizadora do trabalho.

Claudecir mantém o projeto com ajuda de empresas, que doam cestas básicas, entre outros produtos, e principalmente de pessoas físicas. "Ligamos para as pessoas e a resposta delas é muito positiva. Todos querem ajudar", conta a presidente.

Para mais informações acesse a página na internet: www.grupodeapoioamoravida.org.br.




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