As vendas da General Motors nos EUA aumentaram 2,6% em janeiro, enquanto a japonesa Toyota, que disputa com a GM a liderança mundial entre as montadoras, divulgou uma queda de 2,3% na comercialização.

A Ford, que perdeu o segundo posto nos EUA para a Toyota no ano passado, registrou um declínio de 3,9%. As vendas da Chrysler ficaram 12% menores do que no mesmo mês do ano anterior.

O resultado das vendas deu início ao que é esperado como o pior ano para montadoras em mais de uma década. Os consumidores estão preocupados com a deterioração do mercado imobiliário, a volatilidade do mercado financeiro e os altos preços dos combustíveis, que levaram muitos compradores potenciais a adiar a compra de itens mais caros.

O varejo é uma parte crítica do plano da GM de focalizar em margens mais elevadas para as concessionárias como forma de tirar suas vendas da estagnação. Em meio à expansão no varejo, a GM aumentou sua previsão de produção no primeiro trimestre em 1,6%.

Os resultados de janeiro indicam que “a GM está de volta ao negócio de carros”, disse Mark LaNeve, presidente da divisão de vendas, serviços e marketing da montadora.

A GM vendeu 250.926 carros e caminhões leves em janeiro, contra 244.614 no fraco janeiro de 2007. A Toyota vendeu 171.849 veículos no mês passado, contra 175.850 em janeiro de 2007.

A Ford informou ter vendido 159.276 veículos leves em janeiro, contra 165.657 no mesmo mês de 2007. As vendas da Ford no varejo caíram 9% e os estoques aumentaram 2,4%, para 576 mil veículos.

O vice-presidente do grupo Ford para marketing e comunicações, Jim Farley, disse que os cortes de juros e o pacote de estímulos proposto pelo governo não deverão ajudar a economia antes do final do ano. “Até lá, nada vai ser mais fácil” para a Ford, acrescentou.

As vendas totais da Chrysler caíram para 137.392 unidades, ante as 156.308 em janeiro de 2007. As de carros leves da montadora aumentaram 25%, mas as de caminhões caíram 24%.