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Zetti vai comandar o São Caetano em 2005
Por Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
23/12/2004 | 14:06
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O futebol paulista ganhou uma cesta de Natal de técnicos três dias antes do feriado. Na mesma tarde, o São Caetano acertou com Zetti, a Libertadores seduziu Vanderlei Luxemburgo a continuar no Santos e ao Corinthians restou manter Tite, que mostrou competência desde que chegou ao Parque São Jorge, mas que não era o nome dos sonhos de Kia Joorabchian, o novo homem-forte do futebol corintiano.

Apesar de ter conquistado o vice-campeonato estadual com o Paulista de Jundiaí e ter levado o Fortaleza de volta à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro com o vice-campeonato da Série B, o ex-goleiro Zetti, bicampeão mundial interclubes com o São Paulo e tetracampeão com a Seleção, em 1994, tem uma carreira relativamente nova como técnico. Este ano, o treinador também dirigiu o Guarani. Nem Zetti nem a diretoria do time do Grande ABC, no entanto, confirmam a negociação.

Ele fica no clube até o final do próximo ano, segundo o Diário apurou junto a uma fonte ligada à administração do clube. Após a saída de Péricles Chamusca, que se transferiu para o Goiás, a diretoria do Azulão agiu rápido para acertar com Zetti e, assim, mantém o trabalho com a nova safra de técnicos do futebol brasileiro.

Chamusca tem contrato com o clube até o final deste mês, mas já é carta fora do baralho. No comando do time, participou de 28 jogos, obteve 16 vitórias, três empates e nove derrotas. Mesmo se o São Caetano não tivesse perdido os 24 pontos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o treinador não teria conseguido levar o clube à sua quarta Copa Libertadores em cinco anos.

O estilo de Chamusca não chegou a empolgar os dirigentes. Até mesmo sua relação com alguns jogadores não era tranqüila. Os atletas questionavam as decisões do treinador e, em alguns momentos, chegavam a se queixar sobre a postura do comandante do Azulão.

Péricles Chamusca chegou ao São Caetano durante o Campeonato Brasileiro, substituindo a Muricy Ramalho, que deu ao clube o título de campeão Paulista. No Azulão, ele conseguiu fazer o time subir de produção e atingir o índice de 78% de aproveitamento.

Ânderson Lima – Cotado para vestir a camisa do São Paulo em 2005, o lateral-direito Ânderson Lima, um dos destaques no último Brasileirão, encarou de forma natural a saída de Péricles Chamusca do São Caetano. "O Chamusca é um técnico de ponta, vencedor e teve uma boa seqüência de trabalho com a gente no São Caetano, mesmo com os problemas e a perda dos pontos. Com o fim do campeonato, sabíamos que ele receberia algumas propostas para sair. Só posso desejar boa sorte lá no Goiás", afirmou.




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