Grael, duas vezes medalhista olímpico na vela – Seul 1988 e Atlanta 1996 – classifica o esporte como “importante meio de ação social”, destacou a iniciativa de São Caetano, que além do PEC investe em atletas de ponta, mas é realista quanto ao desenvolvimento esportivo do país, principalmente para os próximos Jogos Olímpicos. “Com o mau resultado do Brasil em Sydney (2000), em que a tal medalha de ouro não veio, a sociedade como um todo começou a cobrar. O segredo para a transformação do Brasil em uma potência olímpica está nas bases, pois o esporte não admite o imediatismo”.
No entender do secretário, a participação brasileira nos Jogos de Atenas (2004) será semelhante à que foi em Sydney. “Acredito que teremos um bom desenvolvimento na vela, vôlei, judô, hipismo, atletismo, modalidades em que sempre o país se destaca. Com trabalhos como esse que é desenvolvido em São Caetano, vamos ter um bom desempenho apenas em 2012, com uma escala em Pequim (2008)”.
Para o secretário, é importante cuidar da organização do esporte no país. “Estamos muito aquém do que precisamos”, mas entende que também é necessário que exista um retorno, para que a iniciativa privada possa investir. “Precisa haver uma contrapartida do Estado, como por exemplo algo semelhante à Lei Rouanet (empresas que investem em atividades culturais obtêm desconto em seus tributos), para que as empresas possam apoiar os atletas”.
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