O grupo automotivo italiano Fiat e o similar americano General Motors chegaram neste domingo a um acordo de separação amigável, que prevê o pagamento de uma indenização de US$ 1,5 bilhão da GM para a Fiat.

Os dirigentes do grupo italiano celebraram neste domingo, em Turim (norte), um Conselho de Administração extraordinário para aprovar a separação amigável do gigante americano.

Na reunião, celebrada em Lingotto, sede histórica da fábrica italiana, participaram, entre outros, Luca Cordero de Montezemolo, atual presidente da Fiat, e o vice-presidente do grupo, John Elkann, neto de Giovanni Agnelli e herdeiro do império familiar.

Sergio Marchionne, administrador delegado do Fiat, voltou dos Estados Unidos, onde se reuniu com os dirigentes da GM, para participar do conselho.

A construtora americana pagará a indenização para evitar um processo judicial que afetaria os dois grupos.

O ‘casamento’ entre Fiat e GM começou com um acordo assinado no ano 2000 e revisado em 2003, no qual oferecia a Fiat a possibilidade de vender sua filial, a Fiat Auto, para a General Motors a partir de 24 de janeiro de 2005.

Mas a construtora americana, que detém 10% da Fiat Auto, considerava que esta opção não era a mais válida desde a recapitalização da Fiat Auto em 2003 e a venda pela Fiat de sua filial de crédito automobilístico Fidis a um grupo de bancos.