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Economia e isolamento combinam com Natal
Por Idec
17/12/2020 | 00:30
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O Natal de 2020 será diferente de tudo o que já tivemos anteriormente. Com a pandemia de Covid-19, as regras de distanciamento seguem sendo muito importantes para a manutenção da saúde das famílias e da sociedade em geral. As pessoas devem se reunir menos e em menor número, mas isso não significa que a ceia de Natal deva ser menos importante.

Para quem gosta de mesa farta e bonita, este momento é especial. Mas não é porque a ocasião é especial que ela tem de significar gastos excessivos. Dá para economizar, sim!

Primeiramente, lembre-se que neste ano as reuniões devem ser menores. Leve em conta o número de participantes da ceia para evitar desperdício de comida. Fazer uma lista do que é realmente necessário é o primeiro passo para que a conta não saia de controle. Além disso, com ela, fica mais fácil fazer uma pesquisa de preços e se evita cair na tentação de comprar produtos de que não necessita.

Você pode montar e organizar a sua lista natalina com a ajuda de ferramentas digitais, como o Canvas, que oferecem modelos gratuitos ou permitem personalizá-la de acordo com sua necessidade. Depois é só imprimir o documento para usar no momento das compras.

Para acertar na quantidade de comida servida e evitar desperdícios, considere um consumo total de 400 g a 700 g por adulto e faça o cálculo do quanto você precisa de cada item.

O passo seguinte é fazer uma pesquisa de preços no maior número possível de supermercados, pois as pequenas diferenças – que individualmente podem não significar tanto – podem alterar bastante o valor total da compra. Faça a pesquisa de preço usando canais digitais, para manter o isolamento físico sempre que possível.

Não ter pressa na hora das compras é essencial para não extrapolar o orçamento. Use uma calculadora e vá conferindo os preços de tudo o que precisar (certifique-se de que o valor corresponde ao anunciado em folhetos de oferta, por exemplo).

Antecipar as compras também ajuda a administrar melhor os gastos, pois, quanto mais próximo ao Natal, maior a demanda pelos produtos típicos e, consequentemente, as chances de o preço subir.

Outra boa alternativa é avaliar se um produto típico do Natal não pode ser substituído por outro menos consumido no período – e mais barato! Castanhas, nozes e avelãs, por exemplo, são mais caras. Elas podem ser substituídas por frutas encontradas com mais facilidade e por um menor preço, como pêssegos e ameixas. Caso faça questão das frutas secas ou castanhas, prefira comprar a granel, pois sai mais barato.

Também dê preferência aos alimentos que estão na sua safra natural, pois, além de serem mais baratos, estão mais saborosos, nutritivos e são produzidos com menor impacto ambiental. Outra dica é: em vez de comprar os panetones ultraprocessados, optar pelos feitos nas padarias. Esses produtos, no entanto, têm prazo de validade bem curto – alguns devem ser consumidos no mesmo dia em que forem comprados, pois não têm conservantes. Além de serem, em geral, muito mais baratos, eles contêm menos aditivos.

Sua saúde agradece. 




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