'Mas isto cria problemas, sobretudo pelo fato dos compradores serem sempre os mesmos'. Os fundadores do site firmaram um acordo com os departamentos de polícia. Quando o prazo legal vence, eles recuperam os objetos para levá-los à Califórnia, os testam, os consertam caso seja necessário e os colocam a venda on-line.
Na quinta-feira, o site oferecia 983 objetos para a venda. Um inventário da pequena delinqüência: 17 rádios de automóveis, dez bicicletas, 68 carteiras (de 10 a US$ 415), um estojo para pistola P38 (que era vendido a US$ 16), um computador portátil (US$ 360), fivelas de cintos Colt e Winchester, um lote de 61 livros de ficção por US$ 28, decorações de Natal (US$ 10), um bastão de beisebol autografado por uma campeão, jogos de vídeo game, uma máquina de fotos manual... 'Imagine o que se pode recuperar com os serviços da polícia', comentou Muffitt, bem-humorado: 'Tudo o que for roubado ou, também, perdido, porque as unidades policiais também encontram muitas coisas'.
Dez dias depois da inauguração do site, cuja página de abertura tem a foto de um automóvel da polícia em patrulha pelas ruas de Nova York, 'já conseguimos recuperar 1.500 objetos, centenas por dia', vibra Moffitt. A empresa emprega quase 50 pessoas e conta com o ex-chefe da polícia de Los Angeles, Daryl Gates, entre seus dirigentes.
O lucro das vendas não são restituídos sistematicamente aos serviços da polícia. Na maioria das vezes são as prefeituras que recebem os cheques. 'Enviamos o dinheiro ao organismo legalmente designado e ficamos com uma comissão', explicou Moffitt, antigo vice-prefeito de Los Angeles.
Uma parte do que é obtido nas vendas é entregue a fundos destinados ao pagamento dos estudos dos filhos de policiais assassinados em trabalho. O site também permite que as vítimas de roubos acessem o registro nacional de objetos roubados, para que possam registrar as características do bem e terem assim, a esperança de recuperá-lo gratuitamente antes que seja posto a venda no PropertyRoom.com.
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