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Complicações e sequelas pós-Covid causam preocupação em São Caetano

Cidade cria ambulatório para tratar munícipes que tiveram doença

Por Do Diário do Grande ABC
02/10/2020 | 00:01
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Referência no combate ao novo coronavírus, São Caetano se prepara para abrir as portas do centro ambulatorial montado no bairro Barcelona para tratar exclusivamente de pacientes que tiveram a Covid-19 e ficaram com sequela da doença. O local deve receber os primeiros pacientes na semana que vem e ontem foi assunto de transmissão ao vivo do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) nas redes sociais.

Médico de formação, o chefe do Executivo debateu problemas pós-Covid com o médico intensivista José Antônio Manetta. Entre as complicações mais comuns de quem teve a doença estão AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, trombose, embolia pulmonar, doenças do trato gastrointestinal, reações inflamatórias, insuficiência cardíaca e renal, lesões de pele, meningite, fraqueza muscular e lesões nas articulações.

“Se o paciente não tiver uma intervenção rápida, a Covid-19 poderá se prolongar por muito tempo, evoluindo para um quadro grave. Por isso, não tenho dúvidas de que a nossa unidade de acompanhamento fará a diferença na vida das pessoas”, afirmou Auricchio.

A Prefeitura já iniciou a busca ativa dos mais de 3.000 moradores que se recuperaram da doença. A unidade de acompanhamento fará a triagem e encaminhará para médicos especialistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e psicólogos, entre outros profissionais. “Nossa prioridade é salvar vidas e, também, devolver o paciente saudável para o convívio familiar”, reforçou o prefeito.

Manetta seguiu a mesma linha e elogiou a criação do ambulatório. “Esse acompanhamento no pós-alta é tão ou mais importante quanto o acompanhamento hospitalar. Sem apoio, o paciente pode ter agravamento do quadro e voltar para o hospital”, ressaltou. “Esta é uma ação que dá dignidade ao paciente”, concluiu.

Auricchio e Manetta também pediram para as pessoas seguirem os cuidados contra a infecção por Covid-19, mesmo diante da desaceleração do número de casos na cidade. A média móvel, que era de 21,3% em 2 de agosto, agora está em 12,3% – a Prefeitura já testou mais de 70 mil pessoas contra a doença.  




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