Seguindo o exemplo da concorrente Mercedes-Benz, a Audi deixou de produzir no Brasil e agora atuará somente como importadora de automóveis. O fim da produção do A3 em São José dos Pinhais (PR) na semana passada foi marcado pelo lançamento do A3 europeu, que vai conviver nas revendas com o nacional até o fim do ano, e do utilitário esportivo Q7.

Além de registrar o período de transição, o Q7 também fez a estréia da marca no mercado de utilitários esportivos de luxo. Chega por R$ 379.950 no fim deste mês para concorrer com o Mercedes Classe M, BMW X5, Volvo XC90 e Porsche Cayenne.

Com sete lugares disponíveis, o Q7 agrada visualmente pelas linhas esportivas e pelo aspecto robusto. O motor 4.2 V8 a gasolina desenvolve 350 cv de potência a 6.800 rpm e 44,8 mkgf a 3.500 rpm. A transmissão é seqüencial de seis velocidades com trocas de marchas no volante.

Segundo a montadora, o Q7 4.2 vai de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos e tem velocidade máxima de 248 km/h. Os números, no entanto, não são seus principais atrativos.

O Q7 vem recheado de inovações tecnológicas opcionais. A principal é o sistema de visualização traseiro, que inclui uma câmera perto da placa do carro e mostra o que está atrás do automóvel em uma tela no painel.

Além disso, oferece ajuste da suspensão a ar (que faz a distância do solo variar entre 165 mm e 240 mm) por meio de um botão no porta-malas, facilitando a organização de objetos no bagageiro de 330 litros (com as três fileiras de bancos).

Para ligar e desligar o veículo, o motorista dispõe de um botão no console. Piloto automático e sistema capaz de frear ou parar o carro para evitar uma colisão também estão disponíveis.

No retrovisor externo, outro sensor monitora as áreas próximas e traseira do carro e avisa o condutor por meio de uma luz, seguida de um sinal sonoro. A tecnologia facilita manobras e aponta se há algo na área do ponto cego.