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Beira-Mar é submetido a cirurgia e passa a noite em hospital
Do Diário OnLine
26/04/2001 | 00:49
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O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi submetido a uma cirurgia no braço e no pulso direitos e passará a noite no Hospital das Forças Armadas. Segundo informações extra-oficiais, o traficante passa bem. Um boletim médico deve ser divulgado na manhã desta quinta-feira.

Beira-Mar deixou a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde estava detido desde a manhã de quarta, sob um forte esquema de segurança no final da tarde.

Durante o dia, ele foi examinado por dois médicos. Um deles, ortopedista, aconselhou a realização de exames mais profundos e falou sobre a probabilidade do traficante ser operado, hipótese confirmada mais tarde. O braço e o pulso do criminoso estariam quebrados. Ele também foi baleado no mesmo braço, no ombro, na mão, na perna e em um quarto local não divulgado. Fernandinho Beira-Mar reclamou bastante de dores desde sua chegada ao país.

Chegada — Com uma escolta de quatro carros da Polícia Federal, Beira-Mar desembarcou em Brasília por volta das 9h sem algemas, com uma tipóia no braço machucado, e foi levado ao Núcleo de Custódia da Superintendência da PF da capital. Ele permanecerá preso no local até que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decida se ele deverá ser transferido para o Rio de Janeiro ou Minas Gerais, de onde fugiu de um presídio de Belo Horizonte, em 1996.

Fernandinho ficará sozinho em uma cela de 12 metros quadrados, segundo a assessoria de imprensa da PF, como medida de segurança. Os outros presos serão remanejados para outras celas.

Beira-Mar partiu do Aeroporto de Bogotá com quatro policiais federais por volta de 1h20. Segundo informações da Globo News, a operação de transferência do traficante do prédio da procuradoria ao aeroporto mobilizou cerca de 200 policiais na segurança do criminoso. Por volta das 4h40, o avião da FAB fez um pouso em Manaus para reabastecimento.

Luiz Fernando da Costa foi detido em uma selva da Colômbia no último sábado. Ele só foi liberado pelas autoridades do país vizinho depois de prestar depoimento à procuradoria local.

O traficante disse a policiais federais que foi ferido no dia 2 de fevereiro e ficou sangrando durante quatro dias sem parar. Ele ainda afirmou que só foi encontrado porque dois índios que o estariam escoltando foram presos e o denunciaram.




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