Segundo o relator da CPI, deputado José Pimentel (PT-CE), o rombo na Sudene foi de R$ 2,2 bilhões, acima dos R$ 2 bilhões de desvios já identificados nas investigações de fraudades ocorridas na Sudam. “A Sudene e a Sudam, com seus respectivos fundos, o Finor e o Finam, formam um sistema montado para ser fraudado”, enfatizou o parlamentar. Os projetos em andamento envolvem R$ 3,4 bilhões. “Apesar de considerados regulares pela Sudene, 74% desses empreendimentos são devedores da Previdência Social e 35% estão inscritos no Cadin (o cadastro dos inadimplentes junto ao governo federal)”, acrescentou Pimentel.
O documento, que deverá ser aprovado nesta quarta-feira pela CPI, constatou que os Estados mais beneficiados com os recursos liberados pelo Finor foram a Bahia, Pernambuco e Ceará.
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