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Priscila Fantin defende sua personagem em ‘Mad Maria’
Por André Bernardo
Da TV Press
04/02/2005 | 14:17
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Poucas atrizes tiveram uma trajetória tão meteórica e promissora como Priscila Fantin na Globo. Logo em sua estréia na Globo, aos 16 anos, ela foi convidada por Ricardo Waddington para protagonizar Malhação. Na época, um telefonema do diretor convenceu a bela soteropolitana a trocar um ano de intercâmbio nos Estados Unidos pela carreira de atriz no Brasil. Mesmo na dúvida, ela resolveu arriscar. E, até hoje, não se arrepende disso. Desde então, seu nome abriu os créditos de novelas como Esperança e Chocolate com Pimenta. Aos 21 anos, Priscila protagoniza sua primeira minissérie, Mad Maria, também sob direção de Ricardo. “Nunca passou pela minha cabeça ser atriz. Pensava em fazer Publicidade. Mas sou do tipo que adora um desafio. Quando aparece um, corro atrás e dou o melhor de mim”, afirma.

Na minissérie de Benedito Ruy Barbosa, Priscila interpreta Luiza, uma jovem brejeira que não hesita em abandonar a vida miserável que leva ao lado dos pais para viver com um homem casado, o político Juvenal de Castro, de Antônio Fagundes. “A Luiza não chega a ser mau-caráter. Ela apenas almeja uma vida melhor. Muitas pessoas vão compreendê-la e apoiá-la, mas outras, certamente, vão odiá-la”, diz.

Priscila volta à TV em seu terceiro trabalho de época. “Adoro participar de uma produção do gênero porque aprendo à beça. Muita gente não sabe o que aconteceu na construção da Madeira Mamoré porque esse assunto não faz parte dos livros de História que a gente estuda no colégio”. A atriz lamenta também não fazer parte do núcleo que gravou em Rondônia. “Puxa, morri de vontade de viajar para a Amazônia. Teria sido uma experiência inesquecível”.

Apesar da bem-sucedida carreira na TV, Priscila confessa que já pensou em jogar tudo para cima. E mais de uma vez. Em fevereiro de 2000, um ano e meio depois de sua estréia em Malhação, ela quase rescindiu com a Globo. Foi demovida da idéia pelo diretor geral da Central Globo de Controle de Qualidade, Mário Lúcio Vaz, que pediu para que ela ficasse. “Eu sempre fui a mais quietinha da turma. Fiquei muito assustada quando entrei num shopping e as pessoas voaram em cima de mim”, lembra. Mais adiante, em Esperança, Priscila passou por outro apuro. Na época, ela gravava uma média de 12 horas por dia, de domingo a domingo. Conclusão: chegou a desmaiar durante uma gravação de tanto estresse. “O Juca de Oliveira sempre diz que, quando fazemos novela, morremos para o mundo. Quem vive é o personagem. A Maria exigiu muito de mim. Chorava junto com ela a cada cena”.

Depois de passar anos ouvindo de que estava acima do peso para os padrões televisivos de beleza, recorreu à medicina ortomolecular. Em menos de seis meses, perdeu oito quilos. Com 1,70 m, passou a exibir orgulhosamente 55 kg. Logo, a Central de Atendimento ao Telespectador, da Globo, registrou dezenas de ligações de gente curiosa por descobrir o segredo da atriz. “Perdi oito quilos, mas não foi de uma hora para a outra. Fiz reeducação alimentar, pratico esportes. Se todo mundo pensasse como eu, ninguém faria lipo”, brinca.



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