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Dê preferência ao pare

Controle de tráfego rodoviário é fundamental para majorar capacidade e minimizar acidentes. A velocidade de transferência da...

Por Dgabc
23/07/2012 | 00:00
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Artigo

Dê preferência ao pare

Controle de tráfego rodoviário é fundamental para majorar capacidade e minimizar acidentes. A velocidade de transferência da informação e a fácil compreensão de mensagens garantem eficácia. Textos têm de ser minimalistas e semióticos, para que se bata o olho e já se entenda. Completa o cenário, fiscalização permanente e blitz, para gerar temor de ser flagrado ao motorista que sabe que não pode e insiste. Sinalização que exige interpretação é inócua. Gera risco, desvia a atenção.

Na sinalização vertical, placas ‘pare' e ‘dê a preferência' têm formato exclusivo. Imagem octogonal induz parar. Viu, freia. Imagem triangular induz atenção e desaceleração. Viu, prepara-se para ceder passagem. Simples. Evitam acidentes a partir de ato mecânico. A imagem vista casa com a da memória, sem cognição.

O uso excessivo da placa ‘pare' associado à ausência de fiscalização específica, gera quadro de crescente risco. Em muitos países o ‘pare' é de aplicação restrita, para local de forte restrição ao campo de visibilidade.

Há falsa impressão de domínio das condições do cruzamento quando se apenas desacelera. Ledo engano. A necessidade de parar em cruzamentos tem como premissa reiniciar o movimento após o motorista observar todo o campo viário próximo. Analisa estática imagem como pano de fundo de objetos que se movem. Reconhece com facilidade veículos e pedestres.

Ao se cruzar em velocidade reduzida, todos os objetos se apresentam em movimento relativo, além da manutenção de determinada quantidade de energia, que dificulta a parada emergencial. Alunos de autoescola são advertidos para parar no ‘pare', sob risco de reprovação. A forma como se transmite tal informação pode induzir à conduta apenas para não ser reprovado. Alia-se à falta de fiscalização específica, como gerador da licenciosidade prática. Motoristas julgam parar ou não, apenas em função do espaço entre veículos.

Carga de trabalho excessiva e ausência de apoio instrucional explicam. Motorista não parar no cruzamento em função de risco de assalto. Solução orgânica. Elimine-se a Lei das Execuções Penais que obriga juízes a soltarem bandidos, estabeleça-se suficiente policiamento ostensivo.

Não basta apenas fiscalizar velocidade e embriaguês. Há necessidade de programa de conscientização e ampla fiscalização, incluindo o tema do cruzamento veicular.

Creso de Franco Peixoto é professor do curso de Engenharia Civil da FEI, engenheiro Civil e mestre em Transportes

Palavra do Leitor

Pesquisa

O Diário do Grande ABC mais uma vez contemplou seus leitores e assinantes com a primeira pesquisa eleitoral pra prefeitos na região. Adorei ver os resultados e isso prova a força do jornalismo regional e nacional do Diário.

Fernando Zucatelli, São Caetano

Agências

Enfim uma agência destas criadas pelo governo mostrou a que veio. A Anatel enquadrou as operadoras de telefônia para tentar colocar ordem e acabar com o sofrimento dos usuários. Quem sabe a agência que regula as concessões de rodovias estaduais paulistas, inspirada pela Anatel, também tome algumas providências. Pedágios pelo olho da cara, descer a serra ficou mais caro que porção de camarão. Ir para o Interior então, fica mais barato comprar o queijo, as malhas, as frutas aqui mesmo na esquina de casa. O governo paulista, por sua vez, defende-se falando sobre a qualidade das estradas, que concordo, são as melhores, mas sugiro a distribuição de água mineral francesa nas praças de pedágio paulistas para compensar o passeio, de preferência servida por um mordomo.

Roberto Gomes da Silva, Santo André

Enchentes

Parabéns prefeito Aidan pelo cuidado com nossos jardins e instalação dos aparelhos para ginástica nos bairros. Gostaria fizesse como foi prometido, a melhoria e embelezamento da Avenida Santos Dumont, com galeria para captação da água que vem da Vila Assunção, começando da Rua Francisco Amaro. Toda essa água acaba indo para as casas da Rua Jussiape e adjacências.

Carlos Gonçalves, Santo André

Ficha Limpa

Roma nos ensina sempre, principalmente no Direito e não damos um passo sem receber dela orientações para o que fazemos hoje. Entre erros e acertos, a velha e querida cidade ganha no último, devido máximas e ações de pessoas notáveis, almas inesquecíveis que ditaram direitos e proclamaram gestos e demonstrações que dizem mais que palavras, corroborando verdades. Como lembrou o colunista Carlos Brickmann, o gorducho assumido, a palavra candidato vem de cândida (branca), lembrando as túnicas limpíssimas dos que pediam votos, simbolizando ‘vida sem manchas'. Impossível hoje, mesmo porque ninguém escapa (‘se gritar: pega ladrão! não fica um...') e principalmente porque, como disse o maior dos brasileiros: "de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a deshonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da Justiça, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." Que todos os candidatos das próximas eleições pensem nas suas situações de limpeza moral e brancura de alma, pois o povo, democraticamente, escolherá os menos sujos ou mal lavados.

Antônio Melo, Santo André

Petrobras

Eu só gostaria de entender. Uma hora nossa presidente baixa o IPI de produtos. Em outra, baixa a taxa Selic. Tudo visando não haver desemprego e insistir na baixa dos juros. Comecei a ficar contente com estas atitudes positivas, mas... Outro dia, para minha surpresa, leio na mídia que a Petrobras aumentou o preço do diesel. Fiquei pensando do se valeu tanto esforço para tentar segurar a inflação e os juros se o diesel que movimenta este País - pois mais de 70% de tudo que consumimos é transportado por caminhões, quase toda a população utiliza como transporte ônibus a diesel. Eu acho que foi para agradar os acionistas da Petrobras que, na verdade, não apostam em melhorias para o País e só pensam em lucros. É preciso avisar estes senhores acionistas que investimento em ações é aplicação de risco e sempre foi. Só que ninguém quer perder, apenas o povo assalariado irá arcar com os aumentos de fretes, ônibus etc. Aproveitando, gostaria de lembrar nossos governantes da falta de refinarias. Petróleo bruto temos de sobra.

Ivanir de Lima, São Bernardo

Mensalão

"Não pode ser um julgamento político", disse Vagner Freitas, presidente da CUT. Agora é só marcar dia, hora e local para ir às ruas protestar contra parecer de Ana Arraes, que mesmo contrariando parecer técnico do Tribunal, foi aprovado e é nitidamente uma decisão ‘politica-partidária-interesseira' a favor dos mensaleiros e dos partidos que os sustentaram.

Luiz Nusbaum, Capital




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