A Prefeitura de Mauá começou terça-feira a operação tapa-buraco na avenida Papa João XXIII. A via é o ponto mais crítico da cidade e precisa de manutenção urgente, de acordo com a Secretaria de Serviços Urbanos. A previsão é de que até segunda-feira as equipes tenham finalizado os trabalhos, acabando com o transtorno de motoristas e pedestres que trafegam pelo local.

“A Papa João XXIII é nossa prioridade hoje. A avenida está abandonada, cheia de buracos. Temos que fazer a manutenção logo, apesar de o período de chuvas não ter terminado. O quadro pode piorar ainda mais”, afirma o coordenador de Serviços Urbanos, Luiz Mariani Neto.

A operação tapa-buraco será intensificada em toda a cidade nos próximos 30 dias, explica Neto, porque as fortes chuvas registradas em janeiro impediram que a Prefeitura trabalhasse com a regularidade necessária. “Agora vamos fazer uma espécie de mutirão para dar conta da demanda e colocar o serviço em dia.”

O coordenador de Serviços Urbanos afirma que duas equipes estão trabalhando nos dois lados de Mauá, município que é dividido pela linha do trem. Depois de tapados os buracos na Papa João XXIII, serão priorizadas as vias que servem de rota para os ônibus e as primcipais avenidas da cidade, como a Presidente Castello Branco, Dom José Gaspar e Barão de Mauá. Todas as intervenções serão acompanhadas pelos profissionais da área de trânsito, para evitar congestionamentos.

Buraqueira – A avenida Papa João XXIII é uma das campeãs de reclamações quando o assunto é buraco na via. Por causa das chuvas, alguns trechos da avenida ficaram bastante prejudicados. Muitas vezes, as mini-crateras obrigam os motoristas a invadir a pista contrária ou trafegar pelo acostamento, que é na verdade uma faixa de terra.

Os buracos são freqüentes na região devido ao grande número de caminhões que trafegam pela via, principalmente por causa das empresas da região. Com os aguaceiros, a situação só vem piorando. “Eles (a prefeitura) precisam tomar uma providência, pois o risco de acidentes é grande”, afirma a assistente técnica de uma empresa local, S.M.M.. “Eles só tapam esses buracos em época de chuva, o que não adianta nada. Tem que fazer isso quando tem sol”, diz o fiscal da Telefônica, Nilton Clarindo.