Esportes Titulo Libertadores
Ralf marca no fim e salva pele do
Timão na estreia da Libertadores

Na base da pressão, time alvinegro consegue arrancar
empate (1 a 1) contra Deportivo Táchira, na Venezuela

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
16/02/2012 | 07:00
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Não foi como o corintiano esperava, mas diante das circunstâncias, há o que comemorar. Desorganizado e nervoso, o atual campeão brasileiro empatou com o Deportivo Táchira, décimo colocado no campeonato venezuelano, ontem, na estreia pela Libertadores. A situação era dramática até Ralf empatar aos 48 minutos do segundo tempo, em duelo disputado no Estádio Pueblo Nuevo, em San Cristobal (Venezuela).

O Corinthians do primeiro tempo não foi nem sombra daquele que empolgou os torcedores na vitória (1 a 0) diante do São Paulo, domingo. E equipe visivelmente parecia sentir a pressão pela conquista inédita do título sul-americano.

O setor esquerdo do ataque, fundamental no clássico, não funcionou. Fabio Santos praticamente não passou do meio campo e coube a Jorge Henrique tentar organizar as investidas pelo setor, mas isolado, pouco produzia.

Fraco tecnicamente, o Deportivo Táchira, atuava retraído, tentava congestionar o meio campo e sabia que só poderia surpreender em caso de erro do adversário. E foi justamente o que aconteceu. Aos 20, após cobrança de lateral, Chicão tentou afastar, a bola pegou no atacante Herrera e enganou Julio Cesar: 1 a 0.

O gol foi banho de água fria nas pretensões corintianas. Curiosamente, porém, bastou o jogo recomeçar para que os visitantes conseguissem emplacar bons momentos.

Aos 26, Jorge Henrique cobrou falta na cabeça de Danilo, que mandou no travessão. Dois minutos depois, Alessandro tabelou com Paulinho e cruzou rasteiro para Emerson, mas o atacante não pegou bem na bola e o goleiro Rivas defendeu.

No segundo tempo, a situação não se alterou. O nervosismo impedia que o Corinthians organizasse as jogadas de ataque. Tite tentou de tudo: sacou Liedson e Emerson para entradas de Alex e Elton, mas nada funcionava.

Para piorar, mesmo limitado o Táchira levava perigo nos contragolpes. Aos 17, Chourio desceu em velocidade e recebeu livre, dentro da área. Com dificuldade, ele marcou, mas foi assinalado impedimento no lance.

O desespero aumentava na medida em que o tempo passava. As jogadas bem tramadas deram lugar aos chutes longos. O mais perigoso foi o de Paulinho, aos 26, que Rivas defendeu.

Na base da pressão e no desespero, o Corinthians diminuiu o prejuízo.

Aos 48 minutos, Alex cobrou falta, Ralf subiu mais do que todo mundo e empatou a partida, devolvendo a esperança ao torcedor corintiano.


Diretoria repete tática e deixa Adriano confinado no CT

O Corinthians resolveu repetir a tática usada semana passada e voltou a impor concentração total ao atacante Adriano. O jogador ficará recluso no CT Joaquim Grava até sábado, quando deve ser relacionado para o jogo contra o São Caetano, no Anacleto Campanella.

Apesar de não assumir, a comissão técnica tomou a decisão após o jogador ser flagrado em pagode no Capão Redondo, bairro carente da Zona Sul de São Paulo.

Apesar do deslize, Adriano tem a confiança da diretoria. "Ele evoluiu e se mostra muito feliz e empolgado para começar a ajudar o time o quanto antes. O Adriano estando bem, com a cabeça boa, tem o perfil para jogar Libertadores e Campeonato Paulista", ressaltou o gerente de futebol Edu Gaspar.




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