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Santos e Palmeiras iniciam final marcada pelo equilíbrio

Em 2015, Santos leva vantagem com três vitórias por
2 a 1 em cinco jogos; Palmeiras venceu dois por 1 a 0

Por Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
25/11/2015 | 07:00
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Divulgação


Se existe uma palavra que pode definir o confronto entre Santos e Palmeiras em 2015 é equilíbrio. E é essa marca que deve se repetir a partir de hoje, no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, na Baixada Santista, às 22h. Em cinco partidas na temporada, foram três vitórias do Peixe e duas do Verdão, com cada equipe triunfando em casa pelo mesmo placar – na Vila Belmiro, 2 a 1 para os mandantes; no Allianz Parque, 1 a 0 para os palestrinos.

Outro fator que demonstra o equilíbrio entre as equipes é justamente o fato de o Palmeiras ter um título nacional a mais que o Santos – são dez taças alviverdes contra nove alvinegras. E é justamente uma conquista da Copa do Brasil que separa os clubes, já que o Verdão levantou o troféu em 1998 e 2012, enquanto o Peixe foi campeão em 2010.

Nesta temporada, no entanto, ligeira vantagem para o Santos, que, além de ter uma vitória a mais no clássico, conquistou nos pênaltis o Campeonato Paulista sobre o rival. Com isso, o Alvinegro está entalado na garganta do palmeirense. Após classificação diante do Fluminense, o lateral-esquerdo Zé Roberto afirmou que as finais serão uma oportunidade de revanche para o Alviverde.

“Agora é uma revanche, para a qual o Palmeiras está muito bem preparado. Essa final vai ficar para a história e a gente vai fazer de tudo para conquistar o campeonato”, destacou ele, após duelo contra os cariocas.

Para a partida, os técnicos não têm desfalques sérios. O técnico Dorival Júnior poupou quase todos os atletas no último duelo, ante o Coritiba, visando a final. A aposta é em Ricardo Oliveira, que almeja o feito inédito de ser artilheiro de três competições diferentes – para tanto, precisa fazer três vezes e torcer para Gabriel, goleador da competição, com sete, não marcar. Já o Palmeiras deposita suas esperanças em Lucas Barrios, autor de três na competição nacional, sendo dois na segunda partida da semifinal diante do Fluminense.

Preocupado, volante Renato pede gramado bom na decisão

Um dos trunfos do Santos na temporada é o toque de bola. Por isso, o volante Renato pediu que o gramado da Vila Belmiro, palco da primeira decisão, esteja em boas condições para o duelo de hoje.

“O gramado estava ruim no jogo contra o Flamengo. A Vila Belmiro sempre teve um muito bom. Acabamos sentindo um pouco, porque atrapalha. Não é desculpa, mas o clube está fazendo de tudo para o gramado estar bem. Esperamos que melhore. Não tem de ter desculpa. E pode acontecer (de estar ruim). Temos de nos adaptar. Queremos um jogo com o gramado perfeito, para tocarmos a bola, sairmos em contra-ataque. Esperamos que esteja em condições”, afirmou o volante em entrevista coletiva concedida ontem.

O campo na Baixada Santista foi palco de jogos das equipes sub-17 e sub-20 do Santos no fim de semana e também recebeu nas últimas semanas partidas do Sul-Americano feminino sub-20, o que contribuiu para desgastar a grama.

Além disso, o acúmulo de confrontos da temporada também prejudica a manutenção do local, que é feita diariamente. A expectativa é que não haja prejuízo às equipes na partida de hoje.




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