O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), passou dois dias em Brasília com o objetivo de levantar recursos para a cidade. A principal conquista foi a conversa com Gilberto Kassab (PSD), ministro de Cidades, que garantiu a viabilidade de recurso de R$ 25 milhões para a reconstrução do Viaduto Independência, que liga o Centro ao bairro Fundação. O chefe do Executivo são-caetanense também teve reuniões com outros ministros, entre eles Vinicius Lages (Turismo), George Hilton (Esporte) e Arthur Chioro (Saúde).

O Viaduto Independência apresenta problemas estruturais – falhas já apresentadas pelo Diário. O local precisa de reformas emergenciais, entre elas a colocação de estacas de contenção. “O ministro (Kassab) se prontificou e colocou todos os técnicos à disposição para avaliar o local. Inclusive, já recebemos um retorno positivo sobre o R$ 1,5 milhão para a colocação das estacas de contenção no viaduto”, disse Pinheiro, em balanço sobre sua viagem a Brasília.

Além da colocação das estacas, as conversas avançaram e o ministro garantiu viabilizar recursos para a construção de outro viaduto no local. “Ele se prontificou de viabilizar um recurso para a construção de alça no valor de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões. A ideia é a construção de um viaduto estaiado”, revelou Pinheiro.

O encontro também serviu para garantir o empenho de R$ 15 milhões na reforma do Teatro Paulo Machado de Carvalho e de R$ 750 mil no teatro da Fundação das Artes. Já a reforma do Estádio Anacleto Campanella, no valor de R$ 6 milhões, depende do aporte do Ministério do Esporte, que está travado. “Os ministérios estão aguardando a verba deste ano para poderem fazer os repasses.

Como o Orçamento de 2015 ainda não foi aprovado, as Pastas estão liberando os valores para as obras emergenciais primeiro”, explicou.
Pinheiro deve voltar para Brasília nas próximas semanas para assinar as proposituras de emergência no Ministério das Cidades.

COBRANÇA

O encontro com a FNP (Frente Nacional do Prefeitos) também fez parte da agenda de Paulo Pinheiro. “A frente pediu por um maior diálogo com a União, porque hoje reclamamos muito dos custeios que não temos condição de arcar. Então teve essa cobrança para que o governador e o presidente revejam esses orçamentos e ajudem a desafogar os municípios.”