O dirigente disse que “detestou” o que viu, em São Paulo. “Achei o jogo horrível, não gostei de nada”, afirmou. Teixeira não quis falar sobre a hipótese de mudança na comissão técnica pelos últimos fracassos.

Por enquanto, Emerson Leão não está ameaçado na seleção. Teixeira prestigia a comissão técnica e aguardará a Copa das Confederações, em maio, para fazer uma nova avaliação, mas a possibilidade da eliminação nas eliminatórias passa pela cabeça do dirigente. Além da péssima fase do time brasileiro, os próximos jogos serão, teoricamente, muito difíceis.

A equipe está na quarta colocação, com 21 pontos, atrás da Argentina que tem 29, do Paraguai, 23, e do Equador, 22, mas, após a realização da terceira rodada do segundo turno, na quarta-feira, o Brasil é fortemente ameaçado por dois países: a Colômbia, com 19 pontos, e o Uruguai, com 18. Ao final da competição, as quatro primeiras garantem vaga na Copa. O quinto disputará repescagem com o campeão da Oceania.

No dia 1º de julho, o Brasil enfrentará, em Montevidéu, o Uruguai, que, se vencer, se igualará aos brasileiros na classificação. A Colômbia encara um adversário muito forte na próxima rodada. Vai até Buenos Aires para jogar contra a Argentina. Após enfrentar o Brasil, o Uruguai tem dois jogos fora, mas diante de adversários pouco tradicionais – Venezuela e Peru. Depois joga, em casa, com a Colômbia e tem confrontos difíceis contra Equador e Argentina, ambos fora de casa. O Brasil tem uma tabela mais complicada: Paraguai, em casa, e Argentina, em Buenos Aires, Chile, no Maracanã, Bolívia, em La Paz e Venezuela, no Morumbi.